Pesquisar este blog

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ver o invisível através dos olhos da fé

Com ela aprendemos a não desprezar as lições da vida


"A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vê. Por ela, os antigos receberam um bom testemunho de Deus. Pela fé compreendemos que o universo foi organizado pela palavra de Deus, de sorte que as coisas visíveis provêm daquilo que não se vê” (Hb 11,1-3). A Carta aos Hebreus oferece uma série de exemplos de homens e mulheres, dos quais o mundo não era digno, pessoas que viveram como se estivessem vendo o invisível (Cf. Hb 11,27.38). A lista de testemunhas se enriqueceu no correr dos séculos, capitaneada por aquela jovem de Nazaré que nos atrai e convoca ao seguimento de Jesus Cristo, a Virgem de Nazaré. Durante o Círio, aumentou a lista.

Maria experimentou a visita do Anjo, portador da boa notícia vinda de Deus, dando, em nome de toda a humanidade, a resposta que mudou a história. Deus quis contar com aquela mocinha de uma pequena cidade, cujo interior era repleto dos valores da eternidade, e onde Verbo se fez Carne e habitou entre nós. Após a anunciação, “o Anjo retirou-se de junto dela” (Lc 1,38). Toda a sua aventura se desenvolveu no claro-escuro da fé, apostando tudo Naquele que tudo pode. De fato, "para Deus nada é impossível" (Lc 1,37).

Trata-se da fé que mergulha no mistério, muito maior e mais autêntica do que qualquer "fé na vida". É encontrar em Deus, por graça que vem dele mesmo, o rumo da existência e comprometer-se com o Evangelho de Jesus Cristo, acolhido como norma de vida. Tal experiência de fé fez de Maria a mulher fiel no cotidiano, mãe de família exemplar e discípula do Filho que nela foi gerado. Com ela, aprendemos a não desprezar as lições da vida e a guardar tudo no coração, mantendo a solidez das escolhas feitas.

A fé autêntica não é trocada como se muda de roupa, mas ela se aprofunda nos sulcos abertos pelas lutas da vida. Aos muitos heróis da fé, escondidos no meio da multidão, mas conhecidos por Deus, dirija-se a Palavra da Escritura para que continuem firmes: "Com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição.


Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensai, pois, naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. "Vós ainda não resististes até ao sangue, na vossa luta contra o pecado, e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: 'Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho'”.


Na realidade, na hora em que é feita, nenhuma correção parece alegrar, pois causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. Portanto, firmai as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes; tornai retas as trilhas para os vossos pés, para que não se destronque o que é manco, mas antes seja curado" (Hb 12,1-6.11-13).

Dom Alberto Taveira Correa
Arcebispo de Belém - PA

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12058

sábado, 16 de outubro de 2010

Música: Sacramento da Comunhão - Diácono Nelsinho Côrrea

O Sacramento da Comunhão, a Eucarístia, deixado pelo Nosso Senhor, Jesus Cristo é a grande emoção de se pertencer à Igreja Católica. É a presença Real de Corpo e Espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo em nosso meio.

Esta música é muito linda e sintetisa toda a emoção e o significado da comunhão.

Glória a ti Senhor!! Bendito seja o Diácono Nelsinho Côrrea pela inspiração desta música!!

domingo, 3 de outubro de 2010

Tríduo de São Francisco de Assis

A Paz de Cristo, irmãos e irmãs!!

Neste mês de Outubro, além das festividades de Nossa Senhora Aparecida e do dia das crianças, comemoramos O Dia de São Francisco de Assis. Celebra-se todo dia 04 de outubro em razão de seu sepultamento e sua Páscoa.

São Francisco de Assis é o padroeiro de nossa Comunidade e, suas festividades e celebrações em sua memória são motivos de muita alegria para todos nós. Neste mês de Outubro iremos acompanhar uma série sobre a vida de São Francisco, seus ideais e, o quanto suas idéias influenciam tantas pessoas até hoje.

Ele que foi um dos que mais perto chegou de ser discipulo e missionário de Jesus Cristo no sentido real dessas palavras.

Abaixo, todos podem encontrar a programação do Tríduo em honra à memória de São Francisco de Assis que estamos realizando em nossa comunidade.

Todos são muito Bem-Vindos!!



Capela São Francisco de Assis
Parque Anhanguera – Pirituba


Tríduo
São Francisco de Assis


1º dia
01 de Outubro – Sexta-feira - 20h
Comunidade São João Gualberto
Celebrante: Pe. Antonio
Tema: “Bem-Aventurados aqueles que como São Francisco, sabem agradecer a Deus por todas as coisas”.

2º dia
02 de Outubro – Sábado - 20h
Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Celebrante: Pe. José Lisboa
Tema: “Bem-Aventurados os que como São Francisco, espalham a Fraternidade pelo mundo”.

3º dia
03 de Outubro – Domingo – 19h
Comunidade Santa Luzia
Celebrante Pe. João
Tema: “Bem-Aventurados aqueles que como São Francisco, acreditam que Deus tem um projeto para cada um”.

Festa do Padroeiro
04 de Outubro – Segunda-feira - 20h

Comunidade São Francisco de Assis
Celebrante Pe. João ou Dom Mamede
Tema: “Bem-Aventurados aqueles que como São Francisco, sabem louvar a Deus por toda a criação.”


“Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem... Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida”.
São Francisco de Assis

A Bíblia na Vida da Igreja II

A Bíblia na Vida da Igreja

O que é o Dei Verbum? Constituição Dogmatica sobre a Revelação Divina nas Sagradas Escrituras




O "Dei Verbum" já vem incluso na Bibia das Edições CNBB. Essa edição vem da tradução original do grego e do hebraico, feita pelos recentes Papas, a partir do Concílio Vaticano II.



Também pode-se encontrar, gratuitamente, o Dei Verbum no site do Vaticano:

www.vatican.va

Basta opitar pela Lingua Portuguesa e buscar pelo documento

Um detalhe que faz toda diferença

Como iniciar um estudo Bíblico?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mobilização Bíblica em Dez passos


O Sínodo sobre a Palavra de Deus realizado em Roma é uma ótima chance para deslancharmos uma mobilização bíblica. Por sermos discípulos missionários, precisamos mais de Bíblia que de projetos pastorais. Nosso povo deve ter acesso à Bíblia, formação bíblica, vivência bíblica para que suscitemos um “catolicismo bíblico”. Eis os passos dessa mobilização:





1. Ter a Bíblia. Para a maioria do povo, a Bíblia é cara. A paróquia e a diocese podem fazer campanhas para o povo ter acesso à Palavra de Deus. Há casas onde não há Bíblia, noutras ela é um enfeite, aliás, bastante caro. Ter a Bíblia nas mãos é uma boa propaganda da Palavra. Para o povo simples e pobre a Bíblia é muito cara. Vamos popularizar a Bíblia com preço acessível ao povo.

2. Saber abrir a Bíblia. O mundo da Bíblia é complexo. Como aprendemos a abrir a TV, o celular, o computador, cada paróquia, pastoral e movimento deve ensinar as pessoas a abrir o Livro Sagrado. Não ignoremos as Escrituras. Basta de analfabetos bíblicos.

3. Saber interpretar. A Bíblia não é um livro fácil. É perigoso cada um fazer sua interpretação pessoal. Não podemos nos fixar ao pé da letra. Isso se chama fundamentalismo. Daí a necessidade de escolas bíblicas. Ouvir e compreender, ler e compreender, eis o que produz fruto.

4. Rezar com a Bíblia. É a Leitura Orante da Bíblia. Ler, meditar, rezar, contemplar. Esta é a porta de entrada para um entusiasmo bíblico e a conseqüente transformação da vida e da realidade. A meditação da Palavra deve ser diária e não menos de meia hora.

5. Estudar as Escrituras. São as escolas bíblicas, cursos, leituras para que a Palavra seja entendida e nunca falsificada. É perigoso ler a Bíblia sem saber interpretar, ler fora do contexto e desligados da Igreja.

6. Formar grupos bíblicos. Conhecemos os grupos bíblicos de reflexão, os círculos bíblicos e outros grupos que se alimentam da Palavra. Nestes grupos acontece o ensino bíblico e a vivência da mensagem. Vamos proliferar grupos bíblicos para que o povo sacie a fome da Palavra.

7. Bons microfones, bons leitores, e bons anunciadores. A Palavra deve ser bem ouvida para produzir o efeito esperado. Precisamos ter todo cuidado com o som, a proclamação e o anúncio da Palavra. Ela não pode cair por terra. A Palavra deve atrair, comover, converter. Haja o ministério que prepara os leitores porque onde se lê a Palavra, ali Deus está falando.

8. Dar primado à Palavra. A Bíblia deve vir antes do catecismo e de outros livros. Nossa catequese deve ser dada com a Bíblia. A Palavra é alma da missão, da liturgia, da teologia. Nada antepor à Palavra de Deus que é Jesus. O primado da Palavra irá realizar a primavera da Igreja porque dará gosto à celebração dos sacramentos e vigor à ação evangelizadora.

9. Ter ministros da celebração da Palavra bem preparados. A celebração da Palavra deve enfocar a Palavra, a homilia, a partilha bíblica. Não transformá-la numa “quase missa”. Os ministros da Palavra, os sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas devem estar nas rádios, jornais, esquinas de rua, casas e templos, divulgando as Sagradas Escrituras. Chegou a hora do “mutirão bíblico”, de uma mobilização bíblica.

10. Transformar o catolicismo devocional e sacramentalizador em “catolicismo bíblico”. A V Conferência propõe uma “pastoral bíblica” Precisamos ir além desta proposta e vislumbrar um horizonte ainda maior que o catolicismo bíblico, porque a Palavra é criadora, eficaz, regeneradora. É hora de formar nos católico um “coração bíblico”, um apego e familiaridade com a Bíblia para que a Igreja renove suas forças missionárias. A Palavra de Deus, mais precisamente a Bíblia, deve estar na mão de cada criança, de cada jovem, de cada casal, cada cristão. Não podemos ser analfabetos bíblicos, nem tornar rotineira a Palavra viva, fecunda e eficaz. Só podemos ser discípulos com a Bíblia na mão, no coração e pés na missão. A Igreja será atraente e convincente a partir de uma renovação bíblica, eis que chegou a hora da mobilização bíblica nacional.

Dom Orlando Brandes


Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/biblia/geral/10.htm

Usar ou não Bíblia Protestante?

Tradição, Magistério e Escritura

Cristo não é um fundador de nova religião, nem o cristianismo é uma "heresia" do judaísmo. Os Apóstolos e os discípulos continuaram freqüentando o Templo e seguindo os rituais ali celebrados, até mesmo após a Sua Morte, Ressurreição e Ascensão (Lc 24,53; At 2,46; 3,1) bem como após o Pentecostes (At 2,46; 3,1...). Compartilhavam da "visão" de Jesus de que o cristianismo é o "cumprimento" do judaísmo, o seu ponto de chegada:

"Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só "i" ou um só "til", até que tudo seja cumprido" (Mt 5,17-18).


Entretanto, os primeiros cristãos não conheciam o Novo Testamento tal como se conhece hoje. Quando muito haviam alguns manuscritos destinados apenas a registrar as pregações locais. Os cristãos de Roma, por exemplo, conheciam a pregação de Pedro e, possivelmente, conheciam também uma ou outra das cartas de Paulo (2 Pe 3,15-16). Vê-se facilmente que os escritos atuais dos Evangelhos são verdadeiramente o registro catequético de então, a primeira expressão da Tradição Apostólica, aqueles que foram escolhidos e aprovados entre tantos outros (Lc 1,1-2 diz "muitos"):

"A Tradição de que falamos aqui é a que vem dos Apóstolos. Ela transmite o que estes receberam do ensino e do exemplo de Jesus e aprenderam pelo Espírito Santo. De fato, a primeira geração de cristãos ainda não tinha um Novo Testamento escrito, e o próprio Novo Testamento testemunha o processo da Tradição Viva" (Catecismo da Igreja Católica, 83).

"Por isso, a pregação apostólica, que é expressa de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se por uma sucessão contínua até a consumação dos tempos. (...) Esta Tradição, oriunda dos Apóstolos, progride na Igreja sob a Assistência do Espírito Santo..." (Constituição 'Dei Verbum', Conc. Vat. II, n.º 8).

Informa Papias que o primeiro Evangelho foi escrito por Mateus em aramaico, que o destinou aos judeus. Vieram outros, inclusive a tradução dele para o koiné, o grego popular de então, que não eram ainda tão difundidos, nem faziam parte de um cânon definido pela Igreja. Somente algumas comunidades tinham uma espécie de compilação mais ou menos aleatória, ao que tudo indica, e não ainda de forma sistemática como hoje:

"Foi a Tradição Apostólica que levou a Igreja a discernir quais os escritos que deveriam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados" ('Dei Verbum, 8,3). Esta lista completa é denominada 'Cânon' das Escrituras. Comporta, para o Antigo Testamento, 46 (45, se contarmos Jeremias e Lamentações juntos) escritos e 27 para o Novo:

Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, os dois livros de Samuel, os dois Livros de Reis, os dois Livros de Crônicas, Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester, os dois Livros de Macabeus, Jó, os Salmos, os Provérbios, o Eclesiastes (ou Coélet), o Cântico dos Cânticos, a Sabedoria, o Eclesiástico (ou Sirácida), Isaías, Jeremias, as Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, para o Antigo Testamento;

os Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João, os Atos dos Apóstolos, as Epístolas de São Paulo aos Romanos, a Primeira e a Segunda aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, a Primeira e a Segunda aos Tessalonicenses, a Primeira e a Segunda a Timóteo, a Tito, a Filêmon, a Epístola aos Hebreus, a Epístola de Tiago, a Primeira e a Segunda de Pedro, as três Epístolas de João, a Epístola de Judas e o Apocalipse, para o Novo Testamento (Catecismo da Igreja Católica, 120).

Da mesma forma que então, porque inexistente, para os católicos ainda hoje, "só a Bíblia" não é, nem pode ser, o único fundamento para a fé, eis que não se partiu dela para o que se crê. O que nela se compôs foi o então ensinado pelos Apóstolos. Por isso, fundamental ainda lhes é o conjunto formado por: Tradição + Magistério + Escritura:

"Fica portanto claro que segundo o sapientíssimo plano divino a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal maneira entrelaçados e unidos, que um não tem consistência sem os outros, e que juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas" (Constituição Dogmática 'Dei Verbum', 10)


Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/biblia/geral/06.htm

* Magistério da Igreja= significa todo o processo catequético da Igreja, de evangelização permanente; não só refere-se aos processos catequéticos dos sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma, mas uma catequese permanente, um ensinar a religião e a Fé que se professa por toda a vida, com o objetivo de se aprofundar naquilo que se vive e entender melhor a Tradição e a origem da Igreja e aonde tudo isso nos leva.

Inspiração e Interpretação Bíblica

Por que Jesus Cristo é o centro da Bíblia?


O tema central de toda Bíblia é a pessoa de Jesus Cristo (Lc 24, 27) “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.”; 44 “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.”; Jo 5:39 “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.”), e sendo assim os 72 livros podem ser resumidos da seguinte forma:

Preparação: Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para a vinda de Cristo.
Manifestação: Os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo, como o Rei e Redentor.
Propagação: Os Atos dos apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.
Explanação: As Epistolas tratam da explanação de Cristo, dando os detalhes da doutrina.
Consumação: O Apocalipse trata do casamento de Cristo e a Igreja e a consumação de todas as coisas

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padreanderson/2010/04/25/por-que-jesus-cristo-e-o-centro-da-biblia/

Ampliar o seu estudo da Palavra - traduções bíblicas

INSPIRAÇÃO


Tal como a Revelação, também a Inspiração Bíblica já acabou. O que ilumina a Igreja em prosseguimento à Obra de Cristo (Jo 20,21) é uma especial Assistência do Espírito Santo, e não se confunde com a Inspiração Bíblica, como a própria Igreja define e explica:

"A verdade divinamente revelada, que os livros da Sagrada Escritura contêm e apresentam, (...). ...escritos sob a Inspiração do Espírito Santo (cf. Jo 20,31; 1 Tm 3,16; 2 Pe 1,19-21; 3,15-16), eles têm Deus por autor e nesta qualidade foram confiados à Igreja. Para escrever os Livros Sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens, na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, escrevessem, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele próprio queria" ("Dei Verbum" n.º 11; Catecismo. da Igreja Católica n.º 105/106).

"Por isso, a pregação apostólica, que é expressa de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se por uma sucessão contínua até a consumação dos tempos. (...). Esta Tradição, oriunda dos Apóstolos, progride na Igreja sob a Assistência do Espírito Santo..." (Constituição 'Dei Verbum', Conc. Vat. II, n.º 8).

O que não se deve perder de mira é que tanto a Revelação como a Inspiração foram dons ou carismas especiais de Deus para a confecção da Sagrada Escritura, e isto se deu quando dos originais, não se estendendo às traduções, aos comentários ou mesmo à exegese. Por isso, a missão da Igreja de interprete única, por causa daquele já mencionado "depósito" (da fé) que lhe é pertinente:

"O 'depósito' (1 Tm 6,20; 2 Tm 1,12-14) da fé ("depositum fidei"), contido na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos Apóstolos à totalidade da Igreja. 'Apoiando-se nele, o Povo Santo todo, unido a seus Pastores, persevera continuamente na doutrina dos Apóstolos e na comunhão, na Fração do Pão e nas Orações, de sorte que na conservação, no exercício e na profissão da fé transmitida, se crie uma singular unidade de espírito entre os bispos e os fiéis.' (cfr. Catecismo 84)

'O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo' ("Dei Verbum", 10), isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma" (idem 85).

Pode-se desde já perceber a importância da Tradição, que é a transmissão das verdades reveladas pelos Apóstolos a seus sucessores, no que se estrutura o Magistério da Igreja.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/biblia/geral/05.htm

A importancia dos estudos Bíblicos

REVELAÇÃO

Já ficou claro pelos textos já lidos onde foi exposto que Cristo é a Revelação única e definitiva, e que somente aquilo que transmitiu aos Apóstolos, que nos vem pela Tradição e o Magistério da Igreja, pode-se dizer "revelado". É que, com a morte do último Apóstolo, terminou a transmissão oral da Revelação, o que se conhece por Tradição, ficando apenas o que foi deixado por eles como "depósito" (de fé), como o denominou São Paulo (1 Tm 6,20; 2 Tm 1,12-14), que compõe o Magistério da Igreja, aquilo que ela ensina. Melhor o diz o Catecismo da Igreja Católica, recém promulgado por João Paulo II:

"'Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho' (Hb 1,1-2). Cristo, Filho de Deus feito homem, é a Palavra Única, Perfeita e Insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra palavra além dessa. (...) A Economia Cristã, portanto, como Aliança Nova e Definitiva, jamais passará, e já não se há de esperar nenhuma outra Revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo" (n.º 64-65).

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/biblia/geral/04.htm

Por que a Bíblia é Importante?


Só há uma razão pela qual se pode dizer que a Bíblia é importante, tal como São Paulo diz:

"E não somos como Moisés, que punha um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não vissem o final da glória que se desvanecia; e assim o entendimento deles ficou obscurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho testamento, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido; sim, até o dia de hoje, quando Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles. Contudo, convertendo-se ao Senhor, é-lhe tirado o véu" (2 Co 3,13-16).

A Bíblia é importante por causa de:

Jesus Cristo

Sem Jesus Cristo, a Bíblia não passa de um dos livros ultrapassados que por ai existem nos museus ou em uso nos mitos e superstições ou fossilizados.

Pode-se pretender que ela seja a Palavra de Deus. E é, mas a Palavra de Deus plenamente revelada por Jesus Cristo. Ele é a Revelação por excelência, a única Revelação do Pai;

Jesus é a Palavra do Pai

Diz-se que Jesus é a PALAVRA porque manifesta ou revela o Pai, tal como Ele mesmo o diz:

"Jesus lhe disse: 'Filipe, há tanto tempo estou convosco e não me conheces? Quem me tem visto, tem visto o Pai. Como podes dizer: mostra-nos o Pai?'" (Jo 14,9).

Também Paulo e João o dizem:

"Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criatura..." (Col 1,15)

"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus (...) Ninguém jamais viu a Deus. o Filho Unigênito, que está no seio do Pai, é quem o deu a conhecer." (Jo 1,1.18).

É essa a função da PALAVRA: tornar conhecido o que ela significa. Caso um professor permaneça em silêncio perante um grupo de alunos, eles nada saberão de seu saber íntimo, pois, sem a palavra nada se sabe. Quando ele começar a falar, a fazer o uso "da palavra", passará a ser entendido e os alunos apreenderão o que ensina, por aquilo que ele "revelar" com a sua palavra. Ora, Jesus "revelou" o Pai; logo, JESUS é a PALAVRA DO PAI.


Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/biblia/geral/03.htm

Fundamentalismo na Leitura Bíblica

Etapas para o entendimento Bíblico

A Bíblia como Literatura