Blog da Capela São Francisco de Assis. O objetivo deste blog é a evangelização através da rede. Através deste blog iremos comunicar acontecimentos da nossa comunidade, notícias da nossa Santa Igreja Católica, material e foruns de discussão de formação humana cristã. Deus te chama! Abra seu coração! Vem Espírito Santo!
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Série sobre vocações
Para encerrar o mês Vocacional, vamos acompanhar está série de vídeos sobre vocações produzida pela Produtora Canção Nova.
Desperta Senhor Nossa Vocação! Derrama o seu Santo Espírito sobre nós, Senhor!
"Que Sua Vontade se faça em mim!"
Desperta Senhor Nossa Vocação! Derrama o seu Santo Espírito sobre nós, Senhor!
"Que Sua Vontade se faça em mim!"
Homenagem pelo Dia do Catequista
Homenagem pelo dia do Catequista da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - CPS/SP, no ano de 2009. Esta homenagem é muito bonita e é uma Boa Homenagem aos nossos Catequistas. Aos da Nossa Comunidade e da Paróquia, também!
Feliz Dia do Catequista a todos!
Feliz Dia do Catequista a todos!
A missão do catequista
Quando se fala em catequese, muitos pensam naquela que prepara as crianças para a Primeira Eucaristia ou a Crisma. Engana-se quem acha que catequese é o mesmo que "dar catecismo", pois ela faz parte da ação evangelizadora da Igreja que envolve aqueles que aderem a Jesus Cristo. Catequese é o ensinamento essencial da fé, não apenas da doutrina, como também da vida, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e irradiando uma ação apostólica.
Segundo o documento de Puebla e a afirmação dos Bispos do Brasil, a catequese é um processo de educação da fé em comunidade, é dinâmica, é sistemática e permanente.
O Papa João Paulo II disse: "A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã" (CT). Segundo o Novo Catecismo da Igreja Católica (1992), "no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de Nazaré, Filho único do Pai...”.
A finalidade definitiva da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade. Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: 'Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou' (Jo 7,16)" (NCIC, 426-427).
Em sua origem, o termo "CATEQUESE" diz respeito à proclamação da Palavra. O termo se liga a um verbo que significa "Fazer", "Ecoar" (gr. Kat-ekhéo). Assim, a ela tem por objetivo último fazer escutar e repercutir a Palavra de Deus. A catequese faz parte da ação evangelizadora da Igreja que envolve aqueles que aderem a Jesus Cristo. Catequese é o ensinamento essencial da fé, não apenas da doutrina como também da vida, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e irradiando uma ação apostólica.
Todo cristão que aceita Cristo por inteiro é o verdadeiro batizado; ele é responsável em anunciar a Palavra de Deus, a começar por si próprio e pela família. Para tanto, tem uma maturidade cristã de fé e de amor ao próximo e à Igreja.
A missão do catequista mais do que passar as regras, a doutrina, é promover entre a Pessoa de Jesus e o catequizando um encontro pessoal. A verdadeira catequese promove um encontro com Jesus.
Oração do Catequista: Concedei-me, Senhor, o dom da sabedoria que provém do vosso Santo Espírito. Daí-me o entendimento de vossa verdade para que eu possa vivê-la e comunicá-la a tantas pessoas que desejam conhecê-la. Iluminai-me com a luz da verdadeira fé para que eu possa transmiti-la aos corações sedentos de autenticidade.
Jesus, Mestre Divino, que formastes os apóstolos segundo os princípios do vosso Evangelho, conduzi-me sempre pelos caminhos de vossa verdadeira ciência.
Ajudai-me, Senhor, a assumir o compromisso de minha missão de catequista e fazei que eu me torne capaz de orientar muitos outros no caminho da verdadeira felicidade.
Que eu me deixe envolver profundamente pelo amor do Pai e possa comunicar esse amor aos meus irmãos e irmãs. Amém.
Minha benção fraterna.
Padre Luizinho - Com. Canção Nova
Dia do catequista
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
A Igreja Católica celebra no dia 29 de agosto deste ano o dia nacional do catequista. Na ação pastoral da vida eclesial é tão importante a missão do catequista, verdadeiros evangelizadores, que Jesus, antes de começar sua pregação, escolheu seus doze discípulos, que deveriam se espalhar pelo mundo inteiro, anunciando a boa nova, isto é, evangelizando as pessoas.
O número 12, na Sagrada Escritura, tem um sentido de totalidade, plenitude e, realmente, esses doze discípulos se multiplicaram em progressão geométrica e, entre eles, nós temos os catequistas, homens e mulheres dispostos a levar às crianças, aos adolescentes, aos jovens e aos adultos a mensagem de Cristo, promovendo a catequese renovada, à luz do Concílio Vaticano II.
Os catequistas e as catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários.
Nosso Senhor Jesus Cristo nos ajuda em seus métodos de evangelização, catequese e apostolado: Ele começa pela vida, em seus aspectos comuns, de forma a levar o povo à revelação do seu Evangelho.
Quando Ele disse a seus discípulos: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava iniciando com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até os dias de hoje.
O mundo está tão conturbado com guerras, violência, ganância, egoísmo que pouca gente quer escutar a Palavra de Deus. É por isto que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos, da Palavra de Deus.
Que Deus, com largueza e profusão, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que, espontaneamente, se dedicam a transmitir ensinamentos cristãos. Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nova evangelização de discípulos-missionários.
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/245.htm
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
A Igreja Católica celebra no dia 29 de agosto deste ano o dia nacional do catequista. Na ação pastoral da vida eclesial é tão importante a missão do catequista, verdadeiros evangelizadores, que Jesus, antes de começar sua pregação, escolheu seus doze discípulos, que deveriam se espalhar pelo mundo inteiro, anunciando a boa nova, isto é, evangelizando as pessoas.
O número 12, na Sagrada Escritura, tem um sentido de totalidade, plenitude e, realmente, esses doze discípulos se multiplicaram em progressão geométrica e, entre eles, nós temos os catequistas, homens e mulheres dispostos a levar às crianças, aos adolescentes, aos jovens e aos adultos a mensagem de Cristo, promovendo a catequese renovada, à luz do Concílio Vaticano II.
Os catequistas e as catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários.
Nosso Senhor Jesus Cristo nos ajuda em seus métodos de evangelização, catequese e apostolado: Ele começa pela vida, em seus aspectos comuns, de forma a levar o povo à revelação do seu Evangelho.
Quando Ele disse a seus discípulos: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava iniciando com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até os dias de hoje.
O mundo está tão conturbado com guerras, violência, ganância, egoísmo que pouca gente quer escutar a Palavra de Deus. É por isto que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos, da Palavra de Deus.
Que Deus, com largueza e profusão, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que, espontaneamente, se dedicam a transmitir ensinamentos cristãos. Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nova evangelização de discípulos-missionários.
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/245.htm
A vocação dos leigos
A vocação e missão do leigo, este é o tema de que falarei nesta tarde. Às vezes, nós pensamos que leigo é uma pessoa sem importância, que importantes são os padres, bispos, religiosos. Mas, nós também somos importantes na Igreja.
Leigo significa aquele que não recebeu as ordens sacras. É aquele que trabalha, é consagrado a Deus, mas não é um ministro ordenado na Igreja, porque não fez um compromisso específico com Deus.
Será que nas coisas que realizamos concretamente no dia-a-dia, temos vivido deixando o Senhor ser a nossa razão de viver? Ou o Senhor só é nosso tudo quando estamos de férias, com saúde, dinheiro? Ou quando estamos passando por conflitos, tribulações na família? Será que nesses momentos dizemos ao Senhor que Ele é nosso tudo? Será que temos feito do Senhor nossa razão de viver?
Nossa vocação é a de ser santos. Nós encerramos o mês vocacional amanhã (31). Como temos vivido nossa vocação à santidade? Como leigos que somos precisamos compreender que Deus nos chama e tem um lugar particular para nós.
Há pessoas que pensam que não poderão ajudar em nada porque já há os padres, religiosos..., mas nós também temos o nosso lugar.
“Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário” (Mateus 20,1-4).
Será que o Senhor tem passado por esta “vinha”, que é o mundo, e tem encontrado gente sem fazer nada? O que nós estamos fazendo?
A vocação do leigo não é outra a não ser estar inserido na realidade – sendo operário de Deus. Talvez no lugar que você esteja, hoje, nenhum padre vai chegar, nem uma congregação religiosa, então, o leigo precisa ser um sinal de Reino de Deus nesses lugares.
Arrume tempo para você trabalhar na Igreja de maneira concreta, assumindo um ministério. Pois sua missão – como consagrado a Deus no batismo – vai além.
Será que nós perdemos tempo na fila de banco, xingando, ou aproveitamos bem nosso tempo rezando o terço? Às vezes, eu entrava numa fila de banco e via que ela estava enorme, e como não havia outro jeito [a não ser esperar], eu puxava uma conversa e ia evangelizando.
Talvez o padre da sua paróquia não tenha tempo para evangelizar na fila do banco, mas você tenha. E se você não assumir a sua missão de evangelizador nesse lugar – quem é que vai? Somos chamados a ser sinais e testemunho neste mundo.
Fomos selecionados por Deus para ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura. Comece pelos dois vizinhos da sua rua, reze um terço uma vez por semana com eles, depois de um mês, partilhe a liturgia do dia, comece testemunhando com a sua vida.
Na maioria das vezes quem impede que nossos familiares se convertam somos nós mesmos com o nosso contratestemunho. Minha mãe insistia pela minha conversão, falando comigo de Deus. Depois que ela começou a falar de mim para Deus, desgastando-se pela evangelização, eu me interessei em saber por que ela tinha me deixado [de lado]. E isso começou a mexer comigo porque o testemunho arrasta. Então, até que um dia eu fui ver o que minha mãe fazia no grupo de oração e fui ficando e estou até hoje.
Nós somos operários da “vinha do Senhor” onde quer que estejamos, por isso, precisamos do Espírito Santo, pois temos uma grande missão, temos que ser testemunhas.
Você reza quando vai comer? Você faz isso no seu trabalho? As pessoas percebem? Porque você é um operário da “vinha”, muitas vezes, até aparece alguém pedindo por sua ajuda.
Talvez aquela pessoa, com a qual você convive, ainda não tenha tido um encontro com Deus porque você não fez nada. As pessoas precisam reconhecer os “operários da vinha”. Talvez elas nunca irão à igreja, mas nós precisamos ser presença de Deus na vida delas.
Que Deus o abençoe! Seja esse sinal de salvação para o mundo.
Geraldo Fiuza Membro da Comunidade Canção Nova que atua no ministério de pregação em diversos encontros por todo o país.
Fonte: http://www.cancaonova.com/
Lindo Céu - Adriana Ribeiro
Podemos e devemos buscar o Céu, buscar coisas do Céu... Ser santos ou nada!
Louvado seja Deus!
O leigo na Igreja
Todos os fiéis são encarregados por Deus ao apostolado
No 4° final de semana de agosto, a Igreja Católica celebra a vocação dos fiéis leigos. Incorporados a Cristo pelo batismo, eles participam das funções de Cristo Sacerdote, Profeta e Pastor. Conforme afirmação do "Documento de Puebla", são "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DP, 786).
Paulo VI lembrava que "o espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o vasto e complexo mundo da política, da realidade social e da economia, como também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos Meios de Comunicação Social, e outras realidades abertas à evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento" (EN, 70).
Além desse espaço próprio, a Conferência de Aparecida afirma que "os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores". Ainda: "aos catequistas, ministros da Palavra e animadores de comunidades que cumprem magnífica tarefa dentro da Igreja, os reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na confirmação" (DA, 211).
O Catecismo da Igreja Católica declara que "todos os fiéis são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação". Por isso, "os leigos têm a obrigação e o direito de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra" (CIC, 900).
A Igreja reconhece o grande trabalho desenvolvido pelos fiéis leigos e leigas na obra evangelizadora. Como bispo, estou ciente de que a Igreja ganha beleza e eficiência na medida em que conta com a efetiva participação de leigos em sua obra evangelizadora. Quando bispos, padres, religiosos e leigos atuarmos em igualdade de condições e com igual senso de responsabilidade, o rosto da Igreja Diocesana será muito mais atraente e a mensagem de Jesus Cristo será melhor anunciada e assimilada.
Parabéns pelo dia do leigo e da leiga e obrigado pelo testemunho fiel ao Evangelho e que Deus abençoe sua missão, sua vida e seu trabalho!
Dom Canísio Klaus
Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul - RS
25/08/2010 - 08h00
Fonte:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11988
No 4° final de semana de agosto, a Igreja Católica celebra a vocação dos fiéis leigos. Incorporados a Cristo pelo batismo, eles participam das funções de Cristo Sacerdote, Profeta e Pastor. Conforme afirmação do "Documento de Puebla", são "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DP, 786).
Paulo VI lembrava que "o espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o vasto e complexo mundo da política, da realidade social e da economia, como também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos Meios de Comunicação Social, e outras realidades abertas à evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento" (EN, 70).
Além desse espaço próprio, a Conferência de Aparecida afirma que "os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores". Ainda: "aos catequistas, ministros da Palavra e animadores de comunidades que cumprem magnífica tarefa dentro da Igreja, os reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na confirmação" (DA, 211).
O Catecismo da Igreja Católica declara que "todos os fiéis são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação". Por isso, "os leigos têm a obrigação e o direito de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra" (CIC, 900).
A Igreja reconhece o grande trabalho desenvolvido pelos fiéis leigos e leigas na obra evangelizadora. Como bispo, estou ciente de que a Igreja ganha beleza e eficiência na medida em que conta com a efetiva participação de leigos em sua obra evangelizadora. Quando bispos, padres, religiosos e leigos atuarmos em igualdade de condições e com igual senso de responsabilidade, o rosto da Igreja Diocesana será muito mais atraente e a mensagem de Jesus Cristo será melhor anunciada e assimilada.
Parabéns pelo dia do leigo e da leiga e obrigado pelo testemunho fiel ao Evangelho e que Deus abençoe sua missão, sua vida e seu trabalho!
Dom Canísio Klaus
Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul - RS
25/08/2010 - 08h00
Fonte:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11988
A Vocação do Diaconato Permanente
Esse chamado passa pelo discernimento da Igreja
O diácono permanente é uma vocação da Igreja para o serviço da comunhão, para o serviço dos irmãos. Neste texto gostaria de falar sobre essa vocação, porque é uma novidade na própria Igreja, e em muitas dioceses ainda não está implantada.
No site da Comissão Nacional dos Diáconos Permanentes: www.cnd.org.br, o padre Walter Goedert apresenta uma definição e comentários muito interessantes sobre a vocação, destaco o que ele escreve:
"Dado que o diácono permanente é simultaneamente pai e esposo, exerce uma profissão civil e se consagra à comunidade eclesial pelo sacramento da Ordem, sua vocação abrange vários aspectos. Na verdade, são três grandes dimensões: familiar, profissional e eclesial. Embora com desafios próprios, estas não deixam de contribuir positivamente para a realização da vocação diaconal.
Administrar esses desafios e colocá-los a serviço da missão constitui tarefa diária. É preciso maturidade para atribuir a cada função o peso certo no momento exato. A harmonização dos possíveis conflitos exige uma escala de valores ditada pela vivência dos sacramentos do Matrimônio e da Ordem, e pela responsabilidade profissional. Não se trata de privilegiar uma das dimensões em detrimento das outras; é preciso, mesmo dando prioridade momentânea a uma delas, buscar o equilíbrio. Sem essa harmonia não existe plena realização vocacional.
Uma vez que a vocação inclui aspectos sobrenaturais (é Deus quem chama e espera resposta), é necessário aplicar à vocação diaconal as características bíblicas do chamado. Vocação é antes de tudo, dom de Deus: "Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações" (Jr 1,4-5). É também dom para a Igreja.
Um bem para o vocacionado e para sua missão. Como dom, deve ser acolhido dentro das circunstâncias de tempo e de ambiente. Na avaliação da autenticidade de uma vocação devem ser levadas em consideração as aptidões objetivas do candidato, a livre determinação da vontade e a confirmação do chamado pela Igreja. Esse processo deve ser feito em estreita união com a família do candidato [ao diaconato], com a comunidade eclesial e com os responsáveis diretos pela formação diaconal.
A Sagrada Escritura revela, ainda, que o chamado acontece em vista de uma missão especifica. É convite pessoal que espera adesão consciente de fé e de vida, incluindo uma consagração particular a Deus em forma de serviço ao povo. Toda vocação constitui um serviço; o chamado ao diaconato o é de forma especial por ser o diácono sinal sacramental de Cristo-Servo.
O serviço, comum a todos os cristãos, o diácono o assume como função própria, da qual dá testemunho personalizado. Abraça a diaconia com toda a intensidade de sua vida, como algo que lhe diz particularmente respeito. João Paulo II afirma: "O diaconato empenha ao seguimento de Jesus, nesta atitude de serviço humilde que não só se exprime nas obras de caridade, mas investe e forja o modo de pensar e de agir" (L'Osservatore Romano, ed. portuguesa, n. 43 (24/10/93), p 12). Por isso, Puebla afirmou que a missão e a função do diácono não devem ser avaliados com critérios meramente pragmáticos, por estas ou aquelas funções [...]. O carisma do diácono é ser sinal sacramental de Cristo-Servo (P 697-698).
Embora a vocação surja de um chamado de Deus, Ele o faz, normalmente, por meio de caminhos ligados à realidade em que vivemos. O chamado é acolhido por homens concretos, cada qual com sua história, limitações e qualidades. Por conseguinte, o discernimento vocacional deve levar em consideração não só critérios objetivos, mas também requisitos pessoais, espirituais, familiares e comunitários ('Diretrizes para o diaconato permanente', 135-139). Devem ser considerados desde as tendências instintivas e os desejos íntimos até o modo de ser de cada um, seu ambiente, sua história."
A vocação, portanto, passa pelo discernimento da Igreja, que, como mãe, acolhe aqueles homens dispostos a dedicar a vida ao serviço da Igreja, ao povo de Deus.
Sou diácono permanente desde o dia 5 de julho de 2008, portanto, há dois anos tenho a graça de servir a Igreja na minha pobreza, com a certeza de que o Deus, que me chamou pessoalmente a este serviço, me ajuda a cada dia com o auxílio de Sua Graça, o apoio de muitos amigos e de minha comunidade e a compreensão de minha esposa e de minhas duas filhas.
Se você sente este impulso de "ser menos" para servir melhor a Igreja, o caminho é buscar o seu pároco e falar sobre isso, e se ele indicá-lo para essa função você deverá fazer a sua preparação na Escola Diaconal de sua diocese, caso ela tenha esta escola, pois em muitas dioceses ela ainda não foi implantada. E, assim, colocar a vida nas mãos de Deus, buscando a fidelidade nas orações, se dispondo a estar próximo ao altar como ministro extraordinário da sagrada comunhão, pregando a Palavra de Deus e sendo atuante na sua comunidade.
Deus abençoe a sua vocação.
Diácono Paulo Lourenço
blog.cancaonova.com/diaconopaulo
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11986
O diácono permanente é uma vocação da Igreja para o serviço da comunhão, para o serviço dos irmãos. Neste texto gostaria de falar sobre essa vocação, porque é uma novidade na própria Igreja, e em muitas dioceses ainda não está implantada.
No site da Comissão Nacional dos Diáconos Permanentes: www.cnd.org.br, o padre Walter Goedert apresenta uma definição e comentários muito interessantes sobre a vocação, destaco o que ele escreve:
"Dado que o diácono permanente é simultaneamente pai e esposo, exerce uma profissão civil e se consagra à comunidade eclesial pelo sacramento da Ordem, sua vocação abrange vários aspectos. Na verdade, são três grandes dimensões: familiar, profissional e eclesial. Embora com desafios próprios, estas não deixam de contribuir positivamente para a realização da vocação diaconal.
Administrar esses desafios e colocá-los a serviço da missão constitui tarefa diária. É preciso maturidade para atribuir a cada função o peso certo no momento exato. A harmonização dos possíveis conflitos exige uma escala de valores ditada pela vivência dos sacramentos do Matrimônio e da Ordem, e pela responsabilidade profissional. Não se trata de privilegiar uma das dimensões em detrimento das outras; é preciso, mesmo dando prioridade momentânea a uma delas, buscar o equilíbrio. Sem essa harmonia não existe plena realização vocacional.
Uma vez que a vocação inclui aspectos sobrenaturais (é Deus quem chama e espera resposta), é necessário aplicar à vocação diaconal as características bíblicas do chamado. Vocação é antes de tudo, dom de Deus: "Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações" (Jr 1,4-5). É também dom para a Igreja.
Um bem para o vocacionado e para sua missão. Como dom, deve ser acolhido dentro das circunstâncias de tempo e de ambiente. Na avaliação da autenticidade de uma vocação devem ser levadas em consideração as aptidões objetivas do candidato, a livre determinação da vontade e a confirmação do chamado pela Igreja. Esse processo deve ser feito em estreita união com a família do candidato [ao diaconato], com a comunidade eclesial e com os responsáveis diretos pela formação diaconal.
A Sagrada Escritura revela, ainda, que o chamado acontece em vista de uma missão especifica. É convite pessoal que espera adesão consciente de fé e de vida, incluindo uma consagração particular a Deus em forma de serviço ao povo. Toda vocação constitui um serviço; o chamado ao diaconato o é de forma especial por ser o diácono sinal sacramental de Cristo-Servo.
O serviço, comum a todos os cristãos, o diácono o assume como função própria, da qual dá testemunho personalizado. Abraça a diaconia com toda a intensidade de sua vida, como algo que lhe diz particularmente respeito. João Paulo II afirma: "O diaconato empenha ao seguimento de Jesus, nesta atitude de serviço humilde que não só se exprime nas obras de caridade, mas investe e forja o modo de pensar e de agir" (L'Osservatore Romano, ed. portuguesa, n. 43 (24/10/93), p 12). Por isso, Puebla afirmou que a missão e a função do diácono não devem ser avaliados com critérios meramente pragmáticos, por estas ou aquelas funções [...]. O carisma do diácono é ser sinal sacramental de Cristo-Servo (P 697-698).
Embora a vocação surja de um chamado de Deus, Ele o faz, normalmente, por meio de caminhos ligados à realidade em que vivemos. O chamado é acolhido por homens concretos, cada qual com sua história, limitações e qualidades. Por conseguinte, o discernimento vocacional deve levar em consideração não só critérios objetivos, mas também requisitos pessoais, espirituais, familiares e comunitários ('Diretrizes para o diaconato permanente', 135-139). Devem ser considerados desde as tendências instintivas e os desejos íntimos até o modo de ser de cada um, seu ambiente, sua história."
A vocação, portanto, passa pelo discernimento da Igreja, que, como mãe, acolhe aqueles homens dispostos a dedicar a vida ao serviço da Igreja, ao povo de Deus.
Sou diácono permanente desde o dia 5 de julho de 2008, portanto, há dois anos tenho a graça de servir a Igreja na minha pobreza, com a certeza de que o Deus, que me chamou pessoalmente a este serviço, me ajuda a cada dia com o auxílio de Sua Graça, o apoio de muitos amigos e de minha comunidade e a compreensão de minha esposa e de minhas duas filhas.
Se você sente este impulso de "ser menos" para servir melhor a Igreja, o caminho é buscar o seu pároco e falar sobre isso, e se ele indicá-lo para essa função você deverá fazer a sua preparação na Escola Diaconal de sua diocese, caso ela tenha esta escola, pois em muitas dioceses ela ainda não foi implantada. E, assim, colocar a vida nas mãos de Deus, buscando a fidelidade nas orações, se dispondo a estar próximo ao altar como ministro extraordinário da sagrada comunhão, pregando a Palavra de Deus e sendo atuante na sua comunidade.
Deus abençoe a sua vocação.
Diácono Paulo Lourenço
blog.cancaonova.com/diaconopaulo
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11986
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Livro Essencial para todo Catolico: "O Catecismo da Igreja Católica"
Toda pessoa que se diz católica e professa está fé, deveria ler ou pelo menos saber o que está escrito neste documento da Igreja.
"O Catecismo da Igreja Católica" explicita todos os valores doutrinarios da Igreja, parte do aspecto teológico e, é primordial para que conheçamos de verdade a nossa religião.
"O Catecismo da Igreja Católica" é, além de uma ferramenta doutrinaria, um auxílio para o aprofundamento em leituras bíblicas; orientando a interpretação da Palavra a luz da Doutrina Católica, para melhor vivenciarmos a presença de Deus Amor no nosso dia-a-dia. Entendendo o que a Palavra tem a nos dizer, fica bem mais fácil viver, de fato, esta Fé e tornar-se mais livre.
Ora, como posso professar uma fé e, defendê-la sem que eu saiba de fato o que diz ou o que fala a Santa Igreja de Cristo, da qual faço parte? O melhor é ficar em um cristianismo superficial em que eu apenas cumpro sacramentos por obrigação sem saber o porquê? Será que eu acabei me tornando um "papagaio", repetindo aqui e ali o que eu aprendi na catequese ou o que eu escuto alguém dizendo? Por que será que sempre paramos na Iniciação Cristã, proporcionada pelos sacramentos da Eucarístia e da Crisma e, não damos passo à um cristianismo aprofundado, vivenciado na vida pessoal e comunitária?
Os sacramentos só são o Princípio da nossa Fé. Devemos buscar cada vez mais viver uma experiencia real com Jesus Cristo, e todos os dias. Senão não teria mais sentido eu rezar o "Creio", quando eu professo as palavras desta oração eu tenho que ser testemunho de vida e de transformação para os irmãos, não só nas palavras, mas de coração, com atos concretos. Minha vida também precisa sofrer a transformação de água em Vinho.
Peçamos ao Senhor que nos lave com seu Espírito, para que purificados, possamos nos tornar o "Bom Vinho" do Senhor.
Vinde Espírito Santo e, enchei o coração dos vossos fiéis!
Regiane Estanqueiro.
"O Catecismo da Igreja Católica" pode ser encontrado em qualquer loja de produtos católicos ou no site do próprio Vaticano, pelo link abaixo:
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html
e o compêndio (linguagem mais popular, divulgada pelo Papa Bento XVI):
http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html
Para quem quiser algo mais simplificado, com o mesmo conteúdo, mas de linguagem mais acessível, há também o livro do Profº Felipe Aquino: "O Catecismo da Igreja responde de A a Z".
Mais informações pelo site:http://shopping.cancaonova.com/
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Padre Paulo Ricardo discute a Teologia da Libertação - Parte 01
Padre Paulo Ricardo, diretor diocesano do seminário de Cuibá, disculte a Teologia da Libertação, a partir do documento Apostólico do Vaticano: "Libertatis Nuntius". Progrma Escola de Fé, na TV Canção Nova.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Assunção da Virgem Maria
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
A expressão de alegria de Isabel, ao acolher Maria, recorda a surpresa de Davi ao acolher a Arca da Aliança. É por isto que dizemos, na ladainha, que Maria é a arca da nova Aliança, por ser ela a Mãe do Menino que é chamado santo, Filho de Deus. Mas o elogio de Isabel a Maria vai além da sua maternidade física.
A grande bem-aventurança de Maria é ter acreditado que as coisas ditas pelo Senhor iriam se cumprir. Isto está em perfeita sintonia com o Evangelho de Lucas, no qual ela aparece como modelo da discípula.
O próprio Jesus afirma haver uma bem-aventurança que supera a da maternidade física: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam” (Lc 11,17-28). Maria, a escrava do Senhor, merece a bem-aventurança dos ouvintes cristãos a quem Lucas chama de servos e servas do Senhor.
Ressaltamos, no contexto da grande festa do próximo domingo, que duas são as características mais importantes de Maria no relato da visita a Isabel. E são exatamente as qualidades do discipulado no Evangelho de Lucas: atenção e adesão absolutas à Palavra de Deus e, como conseqüência disto, serviço incondicional a quem necessita. Maria é discípula fiel (em relação a Deus) e solidária (em relação ao próximo).
Maria é a mulher feliz da fé, porque foi escolhida para cooperar ativamente na salvação dos homens. Ao ser saudada por Isabel, proclama o Deus misericordioso que exalta os pobres e pequeninos em detrimento dos ricos e poderosos.
No pontificado do Papa Pio XII, em 1950, foi definido o dogma da Assunção de Nossa Senhora. Ignoramos quando e como se deu a morte de Maria, desde muito cedo, festejada como “dormição”.
A Igreja celebra, com a Assunção de Nossa Senhora, a realização do Mistério Pascal. Sendo Maria a "cheia de graça", sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à Ressurreição de Jesus.
Elevada aos céus, ela é imagem e modelo da criatura plenamente salva, liberta, realizada. Pela misericórdia e grande amor do Pai por nós, na Assunção de Maria, a terra e o céu se encontram.
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/244.htm
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
A expressão de alegria de Isabel, ao acolher Maria, recorda a surpresa de Davi ao acolher a Arca da Aliança. É por isto que dizemos, na ladainha, que Maria é a arca da nova Aliança, por ser ela a Mãe do Menino que é chamado santo, Filho de Deus. Mas o elogio de Isabel a Maria vai além da sua maternidade física.
A grande bem-aventurança de Maria é ter acreditado que as coisas ditas pelo Senhor iriam se cumprir. Isto está em perfeita sintonia com o Evangelho de Lucas, no qual ela aparece como modelo da discípula.
O próprio Jesus afirma haver uma bem-aventurança que supera a da maternidade física: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam” (Lc 11,17-28). Maria, a escrava do Senhor, merece a bem-aventurança dos ouvintes cristãos a quem Lucas chama de servos e servas do Senhor.
Ressaltamos, no contexto da grande festa do próximo domingo, que duas são as características mais importantes de Maria no relato da visita a Isabel. E são exatamente as qualidades do discipulado no Evangelho de Lucas: atenção e adesão absolutas à Palavra de Deus e, como conseqüência disto, serviço incondicional a quem necessita. Maria é discípula fiel (em relação a Deus) e solidária (em relação ao próximo).
Maria é a mulher feliz da fé, porque foi escolhida para cooperar ativamente na salvação dos homens. Ao ser saudada por Isabel, proclama o Deus misericordioso que exalta os pobres e pequeninos em detrimento dos ricos e poderosos.
No pontificado do Papa Pio XII, em 1950, foi definido o dogma da Assunção de Nossa Senhora. Ignoramos quando e como se deu a morte de Maria, desde muito cedo, festejada como “dormição”.
A Igreja celebra, com a Assunção de Nossa Senhora, a realização do Mistério Pascal. Sendo Maria a "cheia de graça", sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à Ressurreição de Jesus.
Elevada aos céus, ela é imagem e modelo da criatura plenamente salva, liberta, realizada. Pela misericórdia e grande amor do Pai por nós, na Assunção de Maria, a terra e o céu se encontram.
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/244.htm
Assunção da Virgem Maria aos Céus
Fonte: http://www.webtvcn.com/video/homilia_15_08_10/p/&web2009&homilia_dominical&
"Santa Maria, Rogai por nós! Nos ensina a ser cada vez mais santos."
sábado, 14 de agosto de 2010
Vocação a vida Religiosa/Consagrada
A importância da vida consagrada
Quando a Igreja fala de Vida Consagrada, está falando de uma vocação, que tem várias modalidades de vida dentro da Igreja. Seguem essa vocação os Monges e Monjas, os Religiosos e Religiosas, das Ordens, Congregações e Institutos Religiosos. Além desses, existem os membros dos Institutos Seculares, bem como os consagrados e as consagradas de assim chamadas “Novas Comunidades”, muitas das quais nasceram dentro de Movimentos eclesiais relativamente recentes ou formam seu núcleo central. Há também a Ordem das Virgens consagradas, restaurada por Paulo 6º a partir do Concílio Vaticano 2º, cujos membros não constituem comunidade de vida, mas vivem no mundo, tendo consagrado sua virgindade a Cristo para o testemunho e o serviço na sua respectiva diocese.
Neste Mês Vocacional, divulguemos também esta vocação de Vida Consagrada e rezemos por ela, porque constitui um grande tesouro na Igreja e é uma excepcional força e serviço nas atividades da pastoral direta nas dioceses e paróquias, como também no setor de escolas, colégios e universidades, no setor dos hospitais e demais serviços de saúde, no setor de obras assistenciais, só para citar os mais conhecidos.
Cada forma de Vida Consagrada tem um carisma próprio, ou seja, seus fundadores decidiram – e depois a Igreja os aprovou – viver um ou mais aspectos do Evangelho de Jesus Cristo numa forma radical e ampla e ainda professar os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade como algo próprio e comum de todas as formas de Vida Consagrada. Assim, os fundadores lhes deram normalmente uma Regra de Vida e Constituições ou apenas Constituições, que lhes dão organização e normas de vida.
O Concílio Vaticano 2º, ao tratar da Vida Consagrada, diz: “O estado (de vida Consagrada) constituído pelos conselhos evangélicos, embora não pertença à estrutura hierárquica da Igreja, está contudo firmemente relacionado com sua vida e santidade” (LG, 44). “Os conselhos evangélicos da castidade consagrada a Deus, da pobreza e da obediência se baseiam nas palavras e nos exemplos do Senhor. São recomendados pelos Apóstolos, Santos e Padres e pelos mestres e pastores da Igreja. Constituem um dom divino que a Igreja recebeu do seu Senhor e por graça dele sempre conserva. A própria autoridade da Igreja, guiada pelo Espírito Santo, cuidou de interpretar os conselhos evangélicos, regulamentar-lhes a prática e estabelecer formas estáveis de vida” (LG 43).
A Vida Consagrada é sobretudo um sinal. Diz o Concílio: “A profissão dos conselhos evangélicos se apresenta como um sinal que pode e deve atrair eficazmente todos os membros da Igreja para o cumprimento dedicado dos deveres impostos pela vocação cristã. Como, porém, o Povo de Deus não possui aqui (no mundo) morada permanente, mas busca a futura, o estado religioso (de Vida Consagrada), pelo fato de deixar seus membros mais desimpedidos dos cuidados terrenos, ora manifesta já aqui neste mundo a todos os fiéis a presença dos bens celestes, ora dá testemunho da nova e eterna vida conquistada pela redenção de Cristo, ora prenuncia a ressurreição futura e a glória do Reino celeste” (LG 44). Assim, a Vida Consagrada é sinal das coisas de Deus, da nossa ressurreição futura e da glória do Reino celeste, pois faz destas realidades sua vida já aqui no mundo.
João Paulo 2º diz: “A primeira tarefa da Vida Consagrada é tornar visíveis as maravilhas que Deus realiza na frágil humanidade das pessoas chamadas. Mas do que com as palavras, elas testemunham essas maravilhas com a linguagem eloqüente de uma existência transfigurada, capaz de suscitar a admiração do mundo. A essa admiração dos homens respondem com o anúncio dos prodígios da graça que o Senhor realiza naqueles que ama” (VC, 20). “Deste modo, a Vida Consagrada torna-se um dos rastos concretos que a Trindade deixa na história, para que os homens possam sentir o encanto e a saudade da beleza divina”, diz o Papa (VC,20). Exemplos de pessoas consagradas são os brasileiros: Santa Paulina, Beato Frei Galvão e Beato José de Anchieta.
A Vida Consagrada torna seus membros testemunhas de Cristo no mundo, sobretudo pela prática da caridade, da solidariedade com os pobres e os excluídos e pela missionariedade. “Há que afirmar que a missionariedade está inscrita no coração mesmo de toda forma de Vida Consagrada”, afirma o Papa (VC, 25).
Então, que o Mês Vocacional seja uma oportunidade feliz para fazer conhecer e amar esta vocação tão preciosa da Vida Consagrada!
Dom Cláudio Cardeal Hummes
Arcebispo de São Paulo
Quando a Igreja fala de Vida Consagrada, está falando de uma vocação, que tem várias modalidades de vida dentro da Igreja. Seguem essa vocação os Monges e Monjas, os Religiosos e Religiosas, das Ordens, Congregações e Institutos Religiosos. Além desses, existem os membros dos Institutos Seculares, bem como os consagrados e as consagradas de assim chamadas “Novas Comunidades”, muitas das quais nasceram dentro de Movimentos eclesiais relativamente recentes ou formam seu núcleo central. Há também a Ordem das Virgens consagradas, restaurada por Paulo 6º a partir do Concílio Vaticano 2º, cujos membros não constituem comunidade de vida, mas vivem no mundo, tendo consagrado sua virgindade a Cristo para o testemunho e o serviço na sua respectiva diocese.
Neste Mês Vocacional, divulguemos também esta vocação de Vida Consagrada e rezemos por ela, porque constitui um grande tesouro na Igreja e é uma excepcional força e serviço nas atividades da pastoral direta nas dioceses e paróquias, como também no setor de escolas, colégios e universidades, no setor dos hospitais e demais serviços de saúde, no setor de obras assistenciais, só para citar os mais conhecidos.
Cada forma de Vida Consagrada tem um carisma próprio, ou seja, seus fundadores decidiram – e depois a Igreja os aprovou – viver um ou mais aspectos do Evangelho de Jesus Cristo numa forma radical e ampla e ainda professar os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade como algo próprio e comum de todas as formas de Vida Consagrada. Assim, os fundadores lhes deram normalmente uma Regra de Vida e Constituições ou apenas Constituições, que lhes dão organização e normas de vida.
O Concílio Vaticano 2º, ao tratar da Vida Consagrada, diz: “O estado (de vida Consagrada) constituído pelos conselhos evangélicos, embora não pertença à estrutura hierárquica da Igreja, está contudo firmemente relacionado com sua vida e santidade” (LG, 44). “Os conselhos evangélicos da castidade consagrada a Deus, da pobreza e da obediência se baseiam nas palavras e nos exemplos do Senhor. São recomendados pelos Apóstolos, Santos e Padres e pelos mestres e pastores da Igreja. Constituem um dom divino que a Igreja recebeu do seu Senhor e por graça dele sempre conserva. A própria autoridade da Igreja, guiada pelo Espírito Santo, cuidou de interpretar os conselhos evangélicos, regulamentar-lhes a prática e estabelecer formas estáveis de vida” (LG 43).
A Vida Consagrada é sobretudo um sinal. Diz o Concílio: “A profissão dos conselhos evangélicos se apresenta como um sinal que pode e deve atrair eficazmente todos os membros da Igreja para o cumprimento dedicado dos deveres impostos pela vocação cristã. Como, porém, o Povo de Deus não possui aqui (no mundo) morada permanente, mas busca a futura, o estado religioso (de Vida Consagrada), pelo fato de deixar seus membros mais desimpedidos dos cuidados terrenos, ora manifesta já aqui neste mundo a todos os fiéis a presença dos bens celestes, ora dá testemunho da nova e eterna vida conquistada pela redenção de Cristo, ora prenuncia a ressurreição futura e a glória do Reino celeste” (LG 44). Assim, a Vida Consagrada é sinal das coisas de Deus, da nossa ressurreição futura e da glória do Reino celeste, pois faz destas realidades sua vida já aqui no mundo.
João Paulo 2º diz: “A primeira tarefa da Vida Consagrada é tornar visíveis as maravilhas que Deus realiza na frágil humanidade das pessoas chamadas. Mas do que com as palavras, elas testemunham essas maravilhas com a linguagem eloqüente de uma existência transfigurada, capaz de suscitar a admiração do mundo. A essa admiração dos homens respondem com o anúncio dos prodígios da graça que o Senhor realiza naqueles que ama” (VC, 20). “Deste modo, a Vida Consagrada torna-se um dos rastos concretos que a Trindade deixa na história, para que os homens possam sentir o encanto e a saudade da beleza divina”, diz o Papa (VC,20). Exemplos de pessoas consagradas são os brasileiros: Santa Paulina, Beato Frei Galvão e Beato José de Anchieta.
A Vida Consagrada torna seus membros testemunhas de Cristo no mundo, sobretudo pela prática da caridade, da solidariedade com os pobres e os excluídos e pela missionariedade. “Há que afirmar que a missionariedade está inscrita no coração mesmo de toda forma de Vida Consagrada”, afirma o Papa (VC, 25).
Então, que o Mês Vocacional seja uma oportunidade feliz para fazer conhecer e amar esta vocação tão preciosa da Vida Consagrada!
Dom Cláudio Cardeal Hummes
Arcebispo de São Paulo
Vocação à vida religiosa
Fonte: http://www.webtvcn.com/video/serie_vocacao_3_2009/p/&cnnoticias¬icias&
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Pai, uma missão sem fim!
Aquilo que não foi semeado não poderá ser colhido
A missão confiada aos pais não é assegurada somente quando nossos filhos são apenas crianças. Precisamos ser bons mestres tanto nos ensinamentos como em atitudes, e isso não cabe a nenhuma escola. Muitas vezes, o acúmulo de coisas e outras preocupações pertinentes aos genitores fazem passar despercebido o fato de que a formação do caráter dos filhos depende deles.
Numa casa, nos finais de semana, sempre há muitas coisas para ser resolvidas; outras para ser consertadas, entre outros. E quase sempre, na tagarelice de criança, estará o filho rodeando o pai simplesmente para estar junto dele, ou para espalhar suas ferramentas. O filho – sem ter conhecimento - dispõe ao pai uma oportunidade de fortalecer vínculos e de fazer de uma simples tarefa doméstica uma experiência inesquecível para ambos; mesmo quando ele [o filho] inventa brincadeiras no mesmo local onde o pai está trabalhando.
São esses momentos que propiciam maior intimidade entre pais e filhos, por mais breve que sejam eles. Certamente, em pouco tempo, já não estarão mais interessados em ajudar a apoiar uma escada, nem a lavar o carro ou arrumar uma antena...
Nossas crianças não crescem já conhecendo sobre o que é certo e errado, tampouco têm idéia sobre a necessidade de se esperar o momento adequado para ganhar o presente que desejam ou ainda fazer aquilo que bem entendem como se o mundo girasse ao redor delas. Por outro lado, a missão de pai não termina com a chegada da juventude do filho. Rapidamente outras atividades vão tomar parte da vida de nossos jovens e não permanecerão eternamente sob as sombras dos pais. Dentre as novas ocupações, também vão estar o “compromisso” de responder e-mails, atualizar seus contatos em sites de relacionamentos, entre outras coisas.
Lembro-me de que na minha adolescência, pouco a pouco, fui estimulado a buscar trabalho, me fazendo assim conquistar o próprio dinheiro. Isso me permitiu experimentar a sensação de alcançar a minha “independência financeira” e de aprender como controlar meus próprios gastos. A sensação de ser dono do “próprio nariz”, ainda que não tivesse maturidade suficiente para enfrentar as próprias responsabilidades, já me estimulava a firmar meus propósitos naquilo que achava estar correto.
Na atitude natural daqueles que procuram proteger e defender seus objetivos e diante do parecer contrário dos pais a respeito de seus interesses, o jovem pode replicar questionando: “Por que não?”. Certamente, uma simples resposta de “porque sim” ou “porque eu quero assim” já não mais será suficiente para convencer o filho. De outro modo, abrir mão da responsabilidade e das regras estabelecidas em casa, deixando o jovem viver segundo seu bel-prazer, não deverá ser o caminho mais fácil para se evitar conflitos.
Podemos enfrentar algumas dificuldades para assimilar as possíveis diferenças de opiniões e de comportamento de nossos filhos. Mas a constância nas observações das normas e a perseverança na vivência das virtudes não permitirão que os laços de amizade e de confiança da família se tornem infecundos. Assim, o respeito mútuo será o sustentáculo que permitirá o diálogo, no qual, poderão encontrar - juntos - a melhor maneira para se equacionar possíveis impasses.
Lembremos que aquilo que não foi semeado não poderá ser colhido, nem sob a condição de uma autoridade opressora.
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=10791
A missão confiada aos pais não é assegurada somente quando nossos filhos são apenas crianças. Precisamos ser bons mestres tanto nos ensinamentos como em atitudes, e isso não cabe a nenhuma escola. Muitas vezes, o acúmulo de coisas e outras preocupações pertinentes aos genitores fazem passar despercebido o fato de que a formação do caráter dos filhos depende deles.
Numa casa, nos finais de semana, sempre há muitas coisas para ser resolvidas; outras para ser consertadas, entre outros. E quase sempre, na tagarelice de criança, estará o filho rodeando o pai simplesmente para estar junto dele, ou para espalhar suas ferramentas. O filho – sem ter conhecimento - dispõe ao pai uma oportunidade de fortalecer vínculos e de fazer de uma simples tarefa doméstica uma experiência inesquecível para ambos; mesmo quando ele [o filho] inventa brincadeiras no mesmo local onde o pai está trabalhando.
São esses momentos que propiciam maior intimidade entre pais e filhos, por mais breve que sejam eles. Certamente, em pouco tempo, já não estarão mais interessados em ajudar a apoiar uma escada, nem a lavar o carro ou arrumar uma antena...
Nossas crianças não crescem já conhecendo sobre o que é certo e errado, tampouco têm idéia sobre a necessidade de se esperar o momento adequado para ganhar o presente que desejam ou ainda fazer aquilo que bem entendem como se o mundo girasse ao redor delas. Por outro lado, a missão de pai não termina com a chegada da juventude do filho. Rapidamente outras atividades vão tomar parte da vida de nossos jovens e não permanecerão eternamente sob as sombras dos pais. Dentre as novas ocupações, também vão estar o “compromisso” de responder e-mails, atualizar seus contatos em sites de relacionamentos, entre outras coisas.
Lembro-me de que na minha adolescência, pouco a pouco, fui estimulado a buscar trabalho, me fazendo assim conquistar o próprio dinheiro. Isso me permitiu experimentar a sensação de alcançar a minha “independência financeira” e de aprender como controlar meus próprios gastos. A sensação de ser dono do “próprio nariz”, ainda que não tivesse maturidade suficiente para enfrentar as próprias responsabilidades, já me estimulava a firmar meus propósitos naquilo que achava estar correto.
Na atitude natural daqueles que procuram proteger e defender seus objetivos e diante do parecer contrário dos pais a respeito de seus interesses, o jovem pode replicar questionando: “Por que não?”. Certamente, uma simples resposta de “porque sim” ou “porque eu quero assim” já não mais será suficiente para convencer o filho. De outro modo, abrir mão da responsabilidade e das regras estabelecidas em casa, deixando o jovem viver segundo seu bel-prazer, não deverá ser o caminho mais fácil para se evitar conflitos.
Podemos enfrentar algumas dificuldades para assimilar as possíveis diferenças de opiniões e de comportamento de nossos filhos. Mas a constância nas observações das normas e a perseverança na vivência das virtudes não permitirão que os laços de amizade e de confiança da família se tornem infecundos. Assim, o respeito mútuo será o sustentáculo que permitirá o diálogo, no qual, poderão encontrar - juntos - a melhor maneira para se equacionar possíveis impasses.
Lembremos que aquilo que não foi semeado não poderá ser colhido, nem sob a condição de uma autoridade opressora.
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=10791
A importancia da Família
Essa semana celebra-se a família, tão importante para todos os seres humanos e para o desenvolvimento completo de uma pessoa. Tal é a importancia da família para Deus que Nosso Senhor quis nascer em uma família como prova de seu Amor pela instituição familiar.
***********
O relato de São João sobre as Bodas de Caná (cap. 2,1-11) mostra claramente como Jesus valoriza a família. Foi o Seu primeiro milagre, abençoando com Sua presença os noivos, que pretendiam iniciar uma nova família. Ele quis iniciar o anúncio do Reino em um casamento, mostrando que a família é importante para Ele.
A família é a base, o esteio, o sustento de uma sociedade mais justa. Ao longo da história da humanidade, assistimos à destruição de nações grandiosas por causa da dissolução dos costumes, a qual foi motivada pela desvalorização da família.
No nosso mundo de hoje, depois que ficou liberado o divórcio indiscriminadamente, a família ficou ameaçada em sua estrutura e é por isso que vemos, através dos meios de comunicação e até na comunidade em que vivemos, cenas terríveis. Filhos drogados matam ou mandam matar os pais, pais matam filhos por motivos fúteis, mães se desfazem de seus bebês, quando não cometem o crime hediondo do aborto quando a criança não tem como se defender. Há problemas seriíssimos. Quando os pais se separam alguma coisa se parte no íntimo dos filhos. Eles não sabem se é melhor ficar com o pai ou com a mãe. No fundo, eles gostariam de ficar com os dois. Em paz e harmonia, é claro.
O amor está sendo retirado do coração dos homens e das mulheres. E, em consequência disso, a família está perdendo a sua unidade e a sua dignidade. Isso acarreta a dissolução dos costumes. A família decai e a sociedade decai. Precisamos compreender e nos lembrar sempre de que Deus nos deu uma família a fim de que, num âmbito menor, nós pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes.
O desenvolvimento tecnológico tem seus pontos benéficos. Facilitou a vida das pessoas. Mas facilitou de tal modo que a humanidade ficou mal-acostumada. Só quer o que é fácil. Não se interessa pelo que exige esforço, luta. No entanto, o que conquistamos com esforço tem um sabor muito melhor. Parece que nos esquecemos disso.
Na passagem das Bodas de Caná, Jesus transformou a água em vinho, em bom vinho. Ele poderia ter tirado o vinho do nada, mas Ele quis a participação humana. Por isso, mandou que enchessem as talhas de água. Hoje também o Senhor quer que nós enchamos a "talha de nossa vida", a nossa existência, de "água" que Ele transformará no melhor "vinho".
Que é que isso quer dizer? Quer dizer que precisamos colocar amor em nossa vida, em nossa família, para que Ele transforme esse amor humano em amor divino, o mesmo amor que une as pessoas da Santíssima Trindade e que é tão grande e tão repleto de felicidade, que extravasa, explode e quer ser espalhado entre nós. E é por meio dele que encontraremos a plenitude da felicidade.
Não é fácil cultivar o amor às vezes, é até difícil. Mas o difícil, quando conquistado tem um valor inestimável. Temos prova disso. Em uma competição esportiva, por exemplo, o vencedor fica mais satisfeito quando enfrenta adversários mais difíceis.
Viver em família, viver em união dentro da família não é fácil. Mas fácil não é sinônimo de bom. Talvez seja até o contrário.
A família precisa de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para realizar a justiça e a paz porque a sociedade é uma família amplificada.
Falta o "vinho" para as nossas famílias. Esse "vinho" é o amor. É preciso que cada membro da família se esforce. Que os pais assumam verdadeiramente o seu papel. Apesar de ser bem árdua a tarefa dos genitores no mundo de hoje, não se pode desanimar. É necessária e urgente a ação paterna. O jovem é, por natureza, rebelde, quer ser independente. Desperta para o mundo e seus problemas e questiona tudo. Mas os pais precisam participar de sua vida, de uma maneira ou de outra, porque, mesmo errando algumas vezes, ainda assim, estes [os pais] têm capacidade de orientar e ajudar os filhos. Não podemos deixar tudo por conta dos companheiros, da escola, da sociedade ou de sua própria solidão.
Os pais devem fazer o acompanhamento dos filhos, procurar saber o que está acontecendo com eles, tentar ajudá-los de várias maneiras: com orientações, com atitudes exemplares, com o diálogo, com orações. Sempre. Tanto em casa, como na escola, na vida religiosa e social, nos namoros, entre outros.
Muitas vezes, os pais se sentem impotentes. Muitas vezes, achamos que já fizemos tudo e que nada conseguimos. Entretanto, esforçando-nos ao máximo, dando o melhor de nós por uma família mais feliz, estaremos enchendo de "água" a nossa "talha". E a Santíssima Virgem Maria já estará falando com o Filho: "Eles não têm vinho". E Jesus virá nos transformar, transformar a nossa "água" em "bom vinho", transformar a nossa dificuldade em vitória.
Aliás nestes dias estou tendo a alegria de participar, no Rio de Janeiro, sob a orientação de nosso venerando amigo e dileto irmão Dom Orani João Tempesta, O. Cist, Arcebispo de São Sebastião, de mais um curso para bispos analisando o cambiamento de época. Nesse sentido a família não pode ser afetada pelos modismos, porque nela reside a grande esperança de um mundo melhor, de amor verdadeiro e de Igreja comprometida em valorizar a família humana, rosto da família divina.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)
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O relato de São João sobre as Bodas de Caná (cap. 2,1-11) mostra claramente como Jesus valoriza a família. Foi o Seu primeiro milagre, abençoando com Sua presença os noivos, que pretendiam iniciar uma nova família. Ele quis iniciar o anúncio do Reino em um casamento, mostrando que a família é importante para Ele.
A família é a base, o esteio, o sustento de uma sociedade mais justa. Ao longo da história da humanidade, assistimos à destruição de nações grandiosas por causa da dissolução dos costumes, a qual foi motivada pela desvalorização da família.
No nosso mundo de hoje, depois que ficou liberado o divórcio indiscriminadamente, a família ficou ameaçada em sua estrutura e é por isso que vemos, através dos meios de comunicação e até na comunidade em que vivemos, cenas terríveis. Filhos drogados matam ou mandam matar os pais, pais matam filhos por motivos fúteis, mães se desfazem de seus bebês, quando não cometem o crime hediondo do aborto quando a criança não tem como se defender. Há problemas seriíssimos. Quando os pais se separam alguma coisa se parte no íntimo dos filhos. Eles não sabem se é melhor ficar com o pai ou com a mãe. No fundo, eles gostariam de ficar com os dois. Em paz e harmonia, é claro.
O amor está sendo retirado do coração dos homens e das mulheres. E, em consequência disso, a família está perdendo a sua unidade e a sua dignidade. Isso acarreta a dissolução dos costumes. A família decai e a sociedade decai. Precisamos compreender e nos lembrar sempre de que Deus nos deu uma família a fim de que, num âmbito menor, nós pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes.
O desenvolvimento tecnológico tem seus pontos benéficos. Facilitou a vida das pessoas. Mas facilitou de tal modo que a humanidade ficou mal-acostumada. Só quer o que é fácil. Não se interessa pelo que exige esforço, luta. No entanto, o que conquistamos com esforço tem um sabor muito melhor. Parece que nos esquecemos disso.
Na passagem das Bodas de Caná, Jesus transformou a água em vinho, em bom vinho. Ele poderia ter tirado o vinho do nada, mas Ele quis a participação humana. Por isso, mandou que enchessem as talhas de água. Hoje também o Senhor quer que nós enchamos a "talha de nossa vida", a nossa existência, de "água" que Ele transformará no melhor "vinho".
Que é que isso quer dizer? Quer dizer que precisamos colocar amor em nossa vida, em nossa família, para que Ele transforme esse amor humano em amor divino, o mesmo amor que une as pessoas da Santíssima Trindade e que é tão grande e tão repleto de felicidade, que extravasa, explode e quer ser espalhado entre nós. E é por meio dele que encontraremos a plenitude da felicidade.
Não é fácil cultivar o amor às vezes, é até difícil. Mas o difícil, quando conquistado tem um valor inestimável. Temos prova disso. Em uma competição esportiva, por exemplo, o vencedor fica mais satisfeito quando enfrenta adversários mais difíceis.
Viver em família, viver em união dentro da família não é fácil. Mas fácil não é sinônimo de bom. Talvez seja até o contrário.
A família precisa de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para realizar a justiça e a paz porque a sociedade é uma família amplificada.
Falta o "vinho" para as nossas famílias. Esse "vinho" é o amor. É preciso que cada membro da família se esforce. Que os pais assumam verdadeiramente o seu papel. Apesar de ser bem árdua a tarefa dos genitores no mundo de hoje, não se pode desanimar. É necessária e urgente a ação paterna. O jovem é, por natureza, rebelde, quer ser independente. Desperta para o mundo e seus problemas e questiona tudo. Mas os pais precisam participar de sua vida, de uma maneira ou de outra, porque, mesmo errando algumas vezes, ainda assim, estes [os pais] têm capacidade de orientar e ajudar os filhos. Não podemos deixar tudo por conta dos companheiros, da escola, da sociedade ou de sua própria solidão.
Os pais devem fazer o acompanhamento dos filhos, procurar saber o que está acontecendo com eles, tentar ajudá-los de várias maneiras: com orientações, com atitudes exemplares, com o diálogo, com orações. Sempre. Tanto em casa, como na escola, na vida religiosa e social, nos namoros, entre outros.
Muitas vezes, os pais se sentem impotentes. Muitas vezes, achamos que já fizemos tudo e que nada conseguimos. Entretanto, esforçando-nos ao máximo, dando o melhor de nós por uma família mais feliz, estaremos enchendo de "água" a nossa "talha". E a Santíssima Virgem Maria já estará falando com o Filho: "Eles não têm vinho". E Jesus virá nos transformar, transformar a nossa "água" em "bom vinho", transformar a nossa dificuldade em vitória.
Aliás nestes dias estou tendo a alegria de participar, no Rio de Janeiro, sob a orientação de nosso venerando amigo e dileto irmão Dom Orani João Tempesta, O. Cist, Arcebispo de São Sebastião, de mais um curso para bispos analisando o cambiamento de época. Nesse sentido a família não pode ser afetada pelos modismos, porque nela reside a grande esperança de um mundo melhor, de amor verdadeiro e de Igreja comprometida em valorizar a família humana, rosto da família divina.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Sereis uma só carne
"Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela."
Efésios 5, 25.
Fonte: http://www.webtvcn.com/video/Sereisumasocarne3/p/&vida_em_familia&
Homem e mulher chamados ao amor
Fonte: http://www.webtvcn.com/video/Homememulherweb_padrao/p/&vida_em_familia&
sábado, 7 de agosto de 2010
Como atingir a sintonia no casamento
Fonte:http://www.webtvcn.com/programa/vida_familia/atingir_sintonia_no_casamento
O Matrimônio também é vocação!
Nossas celebrações litúrgicas sempre guardam um momento de homenagem aos sacerdotes, religiosos e catequistas.
Porém, um importante acontecimento também mobiliza a Igreja nesse período, que é a Semana da Família. Muitas vezes esquecemos que o matrimônio também é um chamado, uma vocação.
Como a vida religiosa e sacerdotal, viver em estado matrimonial significa também viver em uma constante busca da vontade de Deus. A experiência matrimonial exige uma sincera abertura para Deus, pois o compromisso feito pelos esposos não é apenas uma declaração bonita que se faz durante uma cerimônia de núpcias. As promessas de se amarem e se respeitarem por todos os dias de suas vidas, ou de estarem presentes em todos os momentos, sejam de alegria ou de tristeza, não podem ser entendidas sem a experiência constante, e conjunta, de Deus.
Assim como um religioso abnega-se de sua vontade para fazer a vontade de Deus, e aí encontra sua felicidade, a vontade de Deus para o casal importa que marido e mulher busquem a felicidade um do outro. Isso não quer dizer submissão de vontade e muito menos anulação de personalidade, mas sim, um ajudar o outro a conseguir atingir sua plenitude como pessoa. É muito gratificante perceber a Graça de Deus quando colocamos em prática o diálogo, quando verificamos que amadurecemos, simplesmente pela presença da esposa ou do esposo em nossas vidas.
Viver o Sacramento do Matrimônio é optar pela construção de um projeto único, o caminhar em uma mesma estrada. Ser uma só carne é experimentar uma imagem semelhante ao próprio Sacramento da Eucaristia, em que, por um ato de amor incondicional, podemos ser um só com o Nosso Senhor.
Neste mês vocacional, oremos pelos casais já constituídos, para que o Espírito Santo os fortaleça a cada dia, para renovar e viver a trajetória dessa caminhada. E peçamos também pelos jovens, rapazes e moças, que possam optar pela vocação do matrimônio não como um inevitável acontecimento da vida, nem como uma opção que “sobra” quando não se segue a vida religiosa, mas sim, como opção de amor e santidade, vontade do próprio Deus.
Escrito por Celso Augusto
Fonte:http://www.taufrancisco.com.br/internas.php?id=182
Porém, um importante acontecimento também mobiliza a Igreja nesse período, que é a Semana da Família. Muitas vezes esquecemos que o matrimônio também é um chamado, uma vocação.
Como a vida religiosa e sacerdotal, viver em estado matrimonial significa também viver em uma constante busca da vontade de Deus. A experiência matrimonial exige uma sincera abertura para Deus, pois o compromisso feito pelos esposos não é apenas uma declaração bonita que se faz durante uma cerimônia de núpcias. As promessas de se amarem e se respeitarem por todos os dias de suas vidas, ou de estarem presentes em todos os momentos, sejam de alegria ou de tristeza, não podem ser entendidas sem a experiência constante, e conjunta, de Deus.
Assim como um religioso abnega-se de sua vontade para fazer a vontade de Deus, e aí encontra sua felicidade, a vontade de Deus para o casal importa que marido e mulher busquem a felicidade um do outro. Isso não quer dizer submissão de vontade e muito menos anulação de personalidade, mas sim, um ajudar o outro a conseguir atingir sua plenitude como pessoa. É muito gratificante perceber a Graça de Deus quando colocamos em prática o diálogo, quando verificamos que amadurecemos, simplesmente pela presença da esposa ou do esposo em nossas vidas.
Viver o Sacramento do Matrimônio é optar pela construção de um projeto único, o caminhar em uma mesma estrada. Ser uma só carne é experimentar uma imagem semelhante ao próprio Sacramento da Eucaristia, em que, por um ato de amor incondicional, podemos ser um só com o Nosso Senhor.
Neste mês vocacional, oremos pelos casais já constituídos, para que o Espírito Santo os fortaleça a cada dia, para renovar e viver a trajetória dessa caminhada. E peçamos também pelos jovens, rapazes e moças, que possam optar pela vocação do matrimônio não como um inevitável acontecimento da vida, nem como uma opção que “sobra” quando não se segue a vida religiosa, mas sim, como opção de amor e santidade, vontade do próprio Deus.
Escrito por Celso Augusto
Fonte:http://www.taufrancisco.com.br/internas.php?id=182
O Matrimônio nos designios de Deus
Esta semana, de 08/08/2010 a 14/08/2010, celebramos na Igreja a vocação a ser família. Chamado este consagrado à vocação ao matrimônio (casamento). É neste domingo que, também comemoramos o Dia dos Pais, o chamado de Deus à "paternidade" e a "maternidade".
O matrimônio é território Santo, território Sagrado, por isso, devemos sempre ter o Deus Trino junto às nossas vidas e aos nossos relacionamentos.
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Matrimônio no desígnio de Deus
O homem imagem de Deus Amor
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor.
Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano.
Enquanto espírito encarnado, isto é, alma que se exprime no corpo informado por um espírito imortal, o homem é chamado ao amor nesta sua totalidade unificada. O amor abraça também o corpo humano e o corpo torna-se participante do amor espiritual.
A Revelação cristã conhece dois modos específicos de realizar a vocação da pessoa humana na sua totalidade ao amor: o Matrimônio e a Virgindade. Quer um quer outro, na sua respectiva forma própria, são uma concretização da verdade mais profunda do homem, do seu "ser à imagem de Deus".
Por conseqüência a sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal.
Esta realiza-se de maneira verdadeiramente humana, somente se é parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até à morte. A doação física total seria falsa se não fosse sinal e fruto da doação pessoal total, na qual toda a pessoa, mesmo na sua dimensão temporal, está presente: se a pessoa se reservasse alguma coisa ou a possibilidade de decidir de modo diferente para o futuro, só por isto já não se doaria totalmente.
Esta totalidade, pedida pelo amor conjugal, corresponde também às exigências de uma fecundidade responsável, que, orientada como está para a geração de um ser humano, supera, por sua própria natureza, a ordem puramente biológica, e abarca um conjunto de valores pessoais, para cujo crescimento harmonioso é necessário o estável e concorde contributo dos pais.
O "lugar" único, que torna possível esta doação segundo a sua verdade total, é o matrimônio, ou seja o pacto de amor conjugal ou escolha consciente e livre, com a qual o homem e a mulher recebem a comunidade íntima de vida e de amor, querida pelo próprio Deus, que só a esta luz manifesta o seu verdadeiro significado. A instituição matrimonial não é uma ingerência indevida da sociedade ou da autoridade, nem a imposição extrínseca de uma forma, mas uma exigência interior do pacto de amor conjugal que publicamente se afirma como único e exclusivo, para que seja vivida assim a plena fidelidade ao desígnio de Deus Criador. Longe de mortificar a liberdade da pessoa, esta fidelidade põe-na em segurança em relação ao subjetivismo e relativismo, fá-la participante da Sabedoria Criadora.
O matrimônio e a comunhão entre Deus e os homens
A comunhão de amor entre Deus e os homens, conteúdo fundamental da Revelação e da experiência de fé de Israel, encontra uma sua significativa expressão na aliança nupcial, que se instaura entre o homem e a mulher.
É por isto que a palavra central da Revelação, «Deus ama o seu povo», é também pronunciada através das palavras vivas e concretas com que o homem e a mulher se declaram o seu amor conjugal. O seu vínculo de amor torna-se a imagem e o símbolo da Aliança que une Deus e o seu povo. E o mesmo pecado, que pode ferir o pacto conjugal, torna-se imagem da infidelidade do povo para com o seu Deus: a idolatria é prostituição, a infidelidade é adultério, a desobediência à lei é abandono do amor nupcial para com o Senhor. Mas a infidelidade de Israel não destrói a fidelidade eterna do Senhor e, portanto, o amor sempre fiel de Deus põe-se como exemplar das relações do amor fiel que devem existir entre os esposos.
Exortação Apostólica Familiares Consortio
Fonte: www.vatican.va
Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=2844
O matrimônio é território Santo, território Sagrado, por isso, devemos sempre ter o Deus Trino junto às nossas vidas e aos nossos relacionamentos.
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Matrimônio no desígnio de Deus
O homem imagem de Deus Amor
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor.
Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano.
Enquanto espírito encarnado, isto é, alma que se exprime no corpo informado por um espírito imortal, o homem é chamado ao amor nesta sua totalidade unificada. O amor abraça também o corpo humano e o corpo torna-se participante do amor espiritual.
A Revelação cristã conhece dois modos específicos de realizar a vocação da pessoa humana na sua totalidade ao amor: o Matrimônio e a Virgindade. Quer um quer outro, na sua respectiva forma própria, são uma concretização da verdade mais profunda do homem, do seu "ser à imagem de Deus".
Por conseqüência a sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal.
Esta realiza-se de maneira verdadeiramente humana, somente se é parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até à morte. A doação física total seria falsa se não fosse sinal e fruto da doação pessoal total, na qual toda a pessoa, mesmo na sua dimensão temporal, está presente: se a pessoa se reservasse alguma coisa ou a possibilidade de decidir de modo diferente para o futuro, só por isto já não se doaria totalmente.
Esta totalidade, pedida pelo amor conjugal, corresponde também às exigências de uma fecundidade responsável, que, orientada como está para a geração de um ser humano, supera, por sua própria natureza, a ordem puramente biológica, e abarca um conjunto de valores pessoais, para cujo crescimento harmonioso é necessário o estável e concorde contributo dos pais.
O "lugar" único, que torna possível esta doação segundo a sua verdade total, é o matrimônio, ou seja o pacto de amor conjugal ou escolha consciente e livre, com a qual o homem e a mulher recebem a comunidade íntima de vida e de amor, querida pelo próprio Deus, que só a esta luz manifesta o seu verdadeiro significado. A instituição matrimonial não é uma ingerência indevida da sociedade ou da autoridade, nem a imposição extrínseca de uma forma, mas uma exigência interior do pacto de amor conjugal que publicamente se afirma como único e exclusivo, para que seja vivida assim a plena fidelidade ao desígnio de Deus Criador. Longe de mortificar a liberdade da pessoa, esta fidelidade põe-na em segurança em relação ao subjetivismo e relativismo, fá-la participante da Sabedoria Criadora.
O matrimônio e a comunhão entre Deus e os homens
A comunhão de amor entre Deus e os homens, conteúdo fundamental da Revelação e da experiência de fé de Israel, encontra uma sua significativa expressão na aliança nupcial, que se instaura entre o homem e a mulher.
É por isto que a palavra central da Revelação, «Deus ama o seu povo», é também pronunciada através das palavras vivas e concretas com que o homem e a mulher se declaram o seu amor conjugal. O seu vínculo de amor torna-se a imagem e o símbolo da Aliança que une Deus e o seu povo. E o mesmo pecado, que pode ferir o pacto conjugal, torna-se imagem da infidelidade do povo para com o seu Deus: a idolatria é prostituição, a infidelidade é adultério, a desobediência à lei é abandono do amor nupcial para com o Senhor. Mas a infidelidade de Israel não destrói a fidelidade eterna do Senhor e, portanto, o amor sempre fiel de Deus põe-se como exemplar das relações do amor fiel que devem existir entre os esposos.
Exortação Apostólica Familiares Consortio
Fonte: www.vatican.va
Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=2844
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Parabéns, Padre João, pelo Dia do Padre
Mensagem lida na Missa do dia 1º de Agosto, em celebração ao "Dia do Padre":
No mês de Agosto celebra-se, na Igreja, o Mês Vocacional. Vocação significa chamado. Chamado a uma vida de felicidade; vocação vem do coração e, se corretamente celebrada pode levar a uma vida feliz.
Todo cristão batizado é chamado à Vocação Fundamental: é o chamado a vida, a ser sinal de Cristo na vida das pessoas.
Neste dia celebramos as vocações sacerdotais. É uma vocação muito especial, pois o sacerdote é o representante de Cristo na Terra, junto à comunidade. O sacerdote cuida, zela, orienta e pastoreia as ovelhas de Jesus até que Ele volte. É um pecador como todos nós, que se prostou diante do Senhor e aceitando a missão, foi consagrado sacerdote.
Atualmente, temos nos deparado com muitas acusações e críticas a esta santa vocação. Tantas intrigas do maligno em nosso meio vêm desestimulando muitos jovens a abraçarem a vocação ao sacerdócio, muita gente não enxerga mais a beleza do sacerdócio.
Nós, como cristãos católicos devemos defender essa maravilhosa vocação como, também, aos nossos pastores.
As vocações surgem em seio familiar. Que nossas famílias sejam instrumentos de Deus, escolas de fé e amor, que possibilitem o nascimento de tantas vocações, entre elas a vocação à vida sacerdotal.
Roguemos, hoje e sempre, ao Senhor por todos os nossos sacerdotes, em especial ao pastor que Ele nos enviou: o Padre João.
Que Deus sempre o proteja e inspire a ser cada vez mais pastor, mais santo e misericordioso. Que o Senhor lhe dê forças para continuar em sua missão nos ajudando e orientando.
Que o senhor possa sempre nos auxiliar a deixar o “homem velho” e nos tornar “homens novos” para uma terra nova.
Que Deus o abençoe sempre!
Comunidade São Francisco de Assis.
04 de Agosto: São João Maria Vianey, patrono dos sacerdotes, rogai por nós!
Por: Padre Wagner Augusto Portugal
Com toda a Igreja, no dia 4 de agosto, celebramos a festa de São João Maria Vianney, patrono de todos os padres do mundo. A festa do Cura d’Ars tem um valor particular este ano, com a celebração de um ano jubilar em Ars, de 8 de dezembro de 2008 a 1º de novembro de 2009, comemorando o 150º aniversário de sua morte. Assim, por ocasião deste aniversário, o Papa iniciou em Roma o Ano Sacerdotal para toda a Igreja, em 19 de junho passado, na presença da relíquia do Cura d’Ars.
Em 1929, o Papa Pio XI proclamou São João Maria Vianney padroeiro dos párocos. Desde esta quadra, o Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, celebrado como “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”. O santo nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades foi ordenado sacerdote. Foi o responsável pela conversão da cidade de Ars, no interior da França, e sua fama de conselheiro correu por todo o mudo cristão. Morreu em 1858 e foi canonizado em 1925.
São João Maria Vianney foi um sacerdote que viveu intensamente o seu ministério sacerdotal. A sua vida girou em torno da evangelização, pois não sossegou enquanto não converteu sua paróquia e cidade, que estavam afastadas de Deus e da comunhão eclesial. Nesse sentido, o Papa Bento XVI ilumina o nosso compromisso como presbíteros, neste ano dedicado ao ministério presbiteral.
Então, interroguemo-nos: “O que significa propriamente, para os sacerdotes, evangelizar? Em que consiste o chamado primado do anúncio?”. Jesus fala do anúncio do Reino de Deus como da verdadeira finalidade da sua vinda ao mundo e o seu anúncio não é apenas um “discurso”. Inclui, ao mesmo tempo, o seu próprio agir: os sinais e os milagres que realiza indicam que o Reino vem ao mundo como uma realidade presente, que em última análise coincide com a sua própria pessoa.
Neste sentido, é importante recordar que, também no primado do anúncio, palavra e sinal são indivisíveis. A pregação cristã não proclama “palavras”, mas Palavra, e o anúncio coincide com a própria pessoa de Cristo, ontologicamente aberta à relação com o Pai e obediente à Sua vontade. Portanto, um serviço autêntico à Palavra exige da parte do sacerdote que tenda para uma aprofundada abnegação de si mesmo, a ponto de dizer com o Apóstolo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20).
O presbítero não pode considerar-se “senhor” da palavra, mas servo. Ele não é a palavra, mas, como proclamava João Baptista, é “voz” da Palavra: “Voz que brada no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mc 1,3). O Papa Bento XVI nos relembra que o presbítero age na pessoa de Jesus Cristo, sendo Ele outro Cristo: “Alter Christus”, o sacerdote está profundamente unido ao Verbo do Pai que, encarnando, assumiu a forma de servo, se tornou servo (Fl 2,5-11).
O presbítero é servo de Cristo, no sentido que a sua existência, ontologicamente configurada com Cristo, adquire uma índole essencialmente relacional: ele vive em Cristo, por Cristo e com Cristo na missão de salvar almas. Precisamente porque pertence a Cristo, o presbítero encontra-se radicalmente ao serviço dos homens: é ministro da sua salvação, nesta progressiva assunção da vontade de Cristo, na oração, no “estar coração a coração” com Ele. Assim, “esta é a condição imprescindível de cada anúncio, que exige a participação na oferenda sacramental da Eucaristia e a obediência dócil à Igreja”.
Corpo incorruptível do Cura d'Ars
Na celebração da festa do Cura d’Ars somos todos, sacerdotes pelo batismo, a refletir sobre o chamado universal à santidade, como nos ensinou São João Maria Vianney: “Eu lhe mostrarei o caminho do Céu”, respondera ao pastorzinho que lhe indicava o caminho para Ars, ou seja, vou ajudá-lo a tornar-se santo.
“Por onde passam os santos, passa Deus com eles”, afirmaria mais tarde. No fim de seus dias, convidava cada pessoa a se deixar santificar por Deus, a buscar com todos os meios essa união com Deus, neste mundo e por toda a eternidade.
Com este propósito, convidamos a todos os nossos leitores a rezarem pelos sacerdotes que distribuíram os mistérios de Deus em sua vida e por todo o clero. Quanta demonstração de amor, do povo de Deus, para com o ministério de nossos presbíteros, isso porque agimos na pessoa de Cristo - e no exercício do nosso ministério! Que Graça! Que Dádiva! O Sacerdócio é um sublime dom de Deus.
Que Deus abençoe nossos sacerdotes!
Fonte:http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/28.htm
Com toda a Igreja, no dia 4 de agosto, celebramos a festa de São João Maria Vianney, patrono de todos os padres do mundo. A festa do Cura d’Ars tem um valor particular este ano, com a celebração de um ano jubilar em Ars, de 8 de dezembro de 2008 a 1º de novembro de 2009, comemorando o 150º aniversário de sua morte. Assim, por ocasião deste aniversário, o Papa iniciou em Roma o Ano Sacerdotal para toda a Igreja, em 19 de junho passado, na presença da relíquia do Cura d’Ars.
Em 1929, o Papa Pio XI proclamou São João Maria Vianney padroeiro dos párocos. Desde esta quadra, o Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, celebrado como “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”. O santo nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades foi ordenado sacerdote. Foi o responsável pela conversão da cidade de Ars, no interior da França, e sua fama de conselheiro correu por todo o mudo cristão. Morreu em 1858 e foi canonizado em 1925.
São João Maria Vianney foi um sacerdote que viveu intensamente o seu ministério sacerdotal. A sua vida girou em torno da evangelização, pois não sossegou enquanto não converteu sua paróquia e cidade, que estavam afastadas de Deus e da comunhão eclesial. Nesse sentido, o Papa Bento XVI ilumina o nosso compromisso como presbíteros, neste ano dedicado ao ministério presbiteral.
Então, interroguemo-nos: “O que significa propriamente, para os sacerdotes, evangelizar? Em que consiste o chamado primado do anúncio?”. Jesus fala do anúncio do Reino de Deus como da verdadeira finalidade da sua vinda ao mundo e o seu anúncio não é apenas um “discurso”. Inclui, ao mesmo tempo, o seu próprio agir: os sinais e os milagres que realiza indicam que o Reino vem ao mundo como uma realidade presente, que em última análise coincide com a sua própria pessoa.
Neste sentido, é importante recordar que, também no primado do anúncio, palavra e sinal são indivisíveis. A pregação cristã não proclama “palavras”, mas Palavra, e o anúncio coincide com a própria pessoa de Cristo, ontologicamente aberta à relação com o Pai e obediente à Sua vontade. Portanto, um serviço autêntico à Palavra exige da parte do sacerdote que tenda para uma aprofundada abnegação de si mesmo, a ponto de dizer com o Apóstolo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20).
O presbítero não pode considerar-se “senhor” da palavra, mas servo. Ele não é a palavra, mas, como proclamava João Baptista, é “voz” da Palavra: “Voz que brada no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mc 1,3). O Papa Bento XVI nos relembra que o presbítero age na pessoa de Jesus Cristo, sendo Ele outro Cristo: “Alter Christus”, o sacerdote está profundamente unido ao Verbo do Pai que, encarnando, assumiu a forma de servo, se tornou servo (Fl 2,5-11).
O presbítero é servo de Cristo, no sentido que a sua existência, ontologicamente configurada com Cristo, adquire uma índole essencialmente relacional: ele vive em Cristo, por Cristo e com Cristo na missão de salvar almas. Precisamente porque pertence a Cristo, o presbítero encontra-se radicalmente ao serviço dos homens: é ministro da sua salvação, nesta progressiva assunção da vontade de Cristo, na oração, no “estar coração a coração” com Ele. Assim, “esta é a condição imprescindível de cada anúncio, que exige a participação na oferenda sacramental da Eucaristia e a obediência dócil à Igreja”.
Corpo incorruptível do Cura d'Ars
Na celebração da festa do Cura d’Ars somos todos, sacerdotes pelo batismo, a refletir sobre o chamado universal à santidade, como nos ensinou São João Maria Vianney: “Eu lhe mostrarei o caminho do Céu”, respondera ao pastorzinho que lhe indicava o caminho para Ars, ou seja, vou ajudá-lo a tornar-se santo.
“Por onde passam os santos, passa Deus com eles”, afirmaria mais tarde. No fim de seus dias, convidava cada pessoa a se deixar santificar por Deus, a buscar com todos os meios essa união com Deus, neste mundo e por toda a eternidade.
Com este propósito, convidamos a todos os nossos leitores a rezarem pelos sacerdotes que distribuíram os mistérios de Deus em sua vida e por todo o clero. Quanta demonstração de amor, do povo de Deus, para com o ministério de nossos presbíteros, isso porque agimos na pessoa de Cristo - e no exercício do nosso ministério! Que Graça! Que Dádiva! O Sacerdócio é um sublime dom de Deus.
Que Deus abençoe nossos sacerdotes!
Fonte:http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/28.htm
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
FILME: Pescadores de homens
Filme da Conferência Episcopal dos Estados Unidos para a Vocação Sacerdotal. Filme feito em reflexão ao Ano Jubilar Sacerdotal: Junho de 2009 a Junho de 2010.
Por que ser sacerdote? O sentido do Sacerdócio
Por que ser sacerdote? O sentido do Sacerdócio
Vocação Sacerdotal, um chamado de Deus
Eu considero que a primeira reflexão deve ser sobre o caráter estritamente sobrenatural do chamado de Deus: foi Ele quem tomou a iniciativa sobre o novo rumo que as vidas dos vocacionados tomarão. Porque não são os vocacionados que escolheram a Cristo, mas sim foi Cristo quem, de uma maneira especial, escolheu-os para que vão por todo o mundo e levem frutos de santificação e de autêntica vivência cristã, e para que todos os frutos permaneçam como um sinal clarividente da intervenção divina (Cf. Jo 15,16).
A vocação sacerdotal e consagrada se apresenta por isso como uma eleição providente de Deus, profundamente gratuita, imprevista e desproporcionada a nossos cálculos e possibilidades humanas.
A vocação sacerdotal é o maior presente que Deus pode depositar nas almas. Do mesmo modo que chamou Pedro, são Tiago, João... e foi-lhes dizendo: 'Vem e segue-me', um dia Cristo fixou seu olhar em um jovem e disse: 'N., N.,N.,... vem, que eu te farei pescador de homens'. Ninguém respondeu ao sacerdócio por ação humana, mas porque o próprio Cristo no interior de suas almas pronunciou seu nome e os convidou a segui-lo. É um convite a grandes coisas: o que é melhor que ser embaixador do próprio Deus?
Cristo tem necessidade de cada um dos sacerdotes, como teve de Pedro, de São Tiago e de São João. Os sacerdotes são as mãos, os pés, os olhos, a mente, o coração de Jesus Cristo; são os canais e os meios pelos quais Ele vai comunicar-se à humanidade.
Que honra! Que doce o peso que Ele coloca sobre ombros de cada sacerdote: é o peso imponderável da Redenção, na qual se contém a felicidade pessoal e eterna de cada homem.
Chamado que respeita a Liberdade
Deus respeita em sua integridade o homem e quando chama uma alma a seu serviço, em seu solene poder, nem a violenta, nem a intoxica, mas, com a paciência e amor que em sua revelação podemos contemplar em Jesus, deixa-a quase andar à deriva ou ao sabor das circunstâncias normais que trazem consigo esses processos e situações, e que em seus altos e baixos mal controlados poderiam inclusive determinar a decisão fundamental da alma e comprometer seu desígnio.
Há muitos jovens que Deus nosso Senhor preparou amorosamente desde toda a eternidade para que sejam sacerdotes; há muitos jovens que Deus chamou para serem sacerdotes; mas nem todos correspondem ao chamado de Deus, porque o chamado de Deus não implica o esmagamento da liberdade da pessoa humana; Deus sempre deixa a liberdade de segui-lo ou não segui-lo. Cada jovem chamado ao sacerdócio é livre, absolutamente livre; cada um deles pode responder a Deus: sim ou não.
Chamado que exige uma resposta pessoal
Deus chama a cada jovem ao sacerdócio para que ele responda; chama a cada um, como pessoa. E a resposta a Deus é uma resposta pessoal. Nunca posso me escusar na falta de generosidade dos outros para justificar minhas atitudes. No caso de que os demais não viverem o cristianismo, de não se entregaram com entusiasmo ao trabalho apostólico, eu não tenho nenhum motivo para ficar atrás... Já dizia a Bíblia: 'Ainda que caiam dez mil à tua direita e dez mil à tua esquerda, tu segue adiante'.
Chamado que implica Santidade
A missão de cada sacerdote é clara e precisa: a santidade urgente! Temos por vocação que nos esforçar para adquirir a consciência de que hoje e amanhã ensinaremos nossos irmãos como ser santos. Alter Christus (Outro Cristo): glorificador do Pai e salvador de almas.
Pe. Alexandre Paciolli, LC
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=1263
Notícias: Perdão de Assis - 02 de agosto
Perdão de Assis: saiba o que é e como receber indulgência plenária
São Francisco de Assis pode ser considerado um dos santos mais conhecidos mundo afora.
Nesta segunda-feira, 2, celebra-se o "Perdão de Assis", na Festa de Nossa Senhora dos Anjos, também conhecida como "Porciúncula". Essa é uma das datas mais importantes para a Família Franciscana e todos os fiéis que têm especial afeição pelo santo italiano.
"Ao dirigirmos nossa oração a Maria Santíssima, desejo recordar outra data significativa: amanhã se poderá obter a indulgência conhecida como da Porciúncula ou o 'Perdão de Assis'", lembrou Bento XVI ao final da oração do Angelus deste domingo, 1.
De acordo com o ministro da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, frei Fidêncio Vanboemmel, "além das celebrações e orações realizadas internamente pelas comunidades, os freis estão ainda mais disponíveis para atender as confissões". Ele também recorda a grandeza dessa indulgência, que a pessoa pode lucrar para a sua própria alma.
Compreender o verdadeiro significado da Porciúncula também é importante para adentrar na essência desta data, de acordo com frei Fidêncio. Para os franciscanos, ela é muito mais que a igreja pobre e simples que os monges beneditinos concederam a Francisco e seus companheiros, que cresciam em número de forma significativa.
"Foi ali que São Francisco ouviu o Santo Evangelho do envio missionário dos 12 apóstolos e, após pedir explicações ao padre ao final da Missa, exclamou: 'É isso que desejo e quero!'. É o local da grande descoberta da vocação, é também onde Santa Clara se consagrou e os frades se congregavam para tomar decisões, rezar, se encontrar. Ali nasceu a forma franciscana de vocação à vida evangélica. Quando falamos em Porciúncula, reunimos todos os elementos e valores da nossa espiritualidade; representa a essência do carisma", explica.
Saiba mais
Para entender melhor o significado da data, é preciso remontar ao ano de 1216.
De acordo com as Fontes Franciscanas – conjunto de escritos que sintetizam os acontecimentos da vida do santo –, Francisco estava rezando na igrejinha da Porciúncula, próximo a Assis, quando o local ficou totalmente iluminado e o santo viu sobre o altar o Cristo e, à sua direita, Nossa Senhora, rodeados por uma multidão de anjos.
Perguntado sobre o que desejava para a salvação das almas, Francisco respondeu: "Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas".
O Senhor teria lhe respondido: "Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (o Papa)".
Logo após, Francisco apresentou-se ao Santo Padre Honório III, partilhou a visão que teve e o Papa concedeu sua aprovação. "Não queres nenhum documento?", teria perguntado o Pontífice. E Francisco respondeu: "Santo Pai, se é de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas".
Alguns dias após, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse: "Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!".
Indulgências
As indulgências têm o poder de apagar as consequências dos pecados (penas temporais) que já foram perdoados pelo sacramento da confissão (que perdoa a culpa). A indulgência pode ser parcial, que redime parcialmente dessa pena, ou plenária, que apaga totalmente a pena temporal dos pecados.
Para se receber a indulgência, os fiéis precisam da confissão sacramental para estar em graça de Deus (oito dias antes ou depois); participar da Missa e Comunhão Eucarística; visitar uma igreja paroquial, onde se reza o Credo e o Pai Nosso e rezar pelas intenções do Papa. A graça da indulgência pode ser pedida para si mesmo ou para um falecido.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277268
* A Igrejinha da Porciúncula é localizada no interior da Basílica de Nossa Senhora dos Anjos, próxima à Assis, na Itália. Foi neste local que São Franciso teve a sua visão.
São Francisco de Assis pode ser considerado um dos santos mais conhecidos mundo afora.
Nesta segunda-feira, 2, celebra-se o "Perdão de Assis", na Festa de Nossa Senhora dos Anjos, também conhecida como "Porciúncula". Essa é uma das datas mais importantes para a Família Franciscana e todos os fiéis que têm especial afeição pelo santo italiano.
"Ao dirigirmos nossa oração a Maria Santíssima, desejo recordar outra data significativa: amanhã se poderá obter a indulgência conhecida como da Porciúncula ou o 'Perdão de Assis'", lembrou Bento XVI ao final da oração do Angelus deste domingo, 1.
De acordo com o ministro da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, frei Fidêncio Vanboemmel, "além das celebrações e orações realizadas internamente pelas comunidades, os freis estão ainda mais disponíveis para atender as confissões". Ele também recorda a grandeza dessa indulgência, que a pessoa pode lucrar para a sua própria alma.
Compreender o verdadeiro significado da Porciúncula também é importante para adentrar na essência desta data, de acordo com frei Fidêncio. Para os franciscanos, ela é muito mais que a igreja pobre e simples que os monges beneditinos concederam a Francisco e seus companheiros, que cresciam em número de forma significativa.
"Foi ali que São Francisco ouviu o Santo Evangelho do envio missionário dos 12 apóstolos e, após pedir explicações ao padre ao final da Missa, exclamou: 'É isso que desejo e quero!'. É o local da grande descoberta da vocação, é também onde Santa Clara se consagrou e os frades se congregavam para tomar decisões, rezar, se encontrar. Ali nasceu a forma franciscana de vocação à vida evangélica. Quando falamos em Porciúncula, reunimos todos os elementos e valores da nossa espiritualidade; representa a essência do carisma", explica.
Saiba mais
Para entender melhor o significado da data, é preciso remontar ao ano de 1216.
De acordo com as Fontes Franciscanas – conjunto de escritos que sintetizam os acontecimentos da vida do santo –, Francisco estava rezando na igrejinha da Porciúncula, próximo a Assis, quando o local ficou totalmente iluminado e o santo viu sobre o altar o Cristo e, à sua direita, Nossa Senhora, rodeados por uma multidão de anjos.
Perguntado sobre o que desejava para a salvação das almas, Francisco respondeu: "Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas".
O Senhor teria lhe respondido: "Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (o Papa)".
Logo após, Francisco apresentou-se ao Santo Padre Honório III, partilhou a visão que teve e o Papa concedeu sua aprovação. "Não queres nenhum documento?", teria perguntado o Pontífice. E Francisco respondeu: "Santo Pai, se é de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas".
Alguns dias após, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse: "Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!".
Indulgências
As indulgências têm o poder de apagar as consequências dos pecados (penas temporais) que já foram perdoados pelo sacramento da confissão (que perdoa a culpa). A indulgência pode ser parcial, que redime parcialmente dessa pena, ou plenária, que apaga totalmente a pena temporal dos pecados.
Para se receber a indulgência, os fiéis precisam da confissão sacramental para estar em graça de Deus (oito dias antes ou depois); participar da Missa e Comunhão Eucarística; visitar uma igreja paroquial, onde se reza o Credo e o Pai Nosso e rezar pelas intenções do Papa. A graça da indulgência pode ser pedida para si mesmo ou para um falecido.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277268
* A Igrejinha da Porciúncula é localizada no interior da Basílica de Nossa Senhora dos Anjos, próxima à Assis, na Itália. Foi neste local que São Franciso teve a sua visão.
Indicação de livro: aproveitando o Mês Vocacional
Aproveitando o Mês Vocacional, aqui vai a dica de um livro pra quem quiser se aprofundar mais no assunto.
Editora Canção Nova, Ano: 2003.
Resenha do Livro:
"Não fostes vós que me escolhestes, mas Eu vos escolhi para que vades e produzais muitos frutos e o vosso fruto permaneça" (Jo 15,16). A palavra "escolhido" significa: separado, selecionado, eleito... Deus nos escolheu e elegeu. Precisamos, porém, responder a seu chamado a cada dia. Temos muitos sonhos, planos, projetos... mas a nossa felicidade não consiste na realização dos nossos sonhos e sim na realização do plano de Deus. Qual é o sonho de Deus para você? Numa linguagem clara e objetiva, a Canção Nova apresenta neste livro a riqueza dos vários estados de vida dentro da IGREJA.
Mais informações:
http://shopping.cancaonova.com
Livraria Canção Nova em São Paulo:
Rua São Bento, 43 - Centro
"VOCAÇÃO: UM DESAFIO DE AMOR"Pe. Jonas Abib
Editora Canção Nova, Ano: 2003.
Resenha do Livro:
"Não fostes vós que me escolhestes, mas Eu vos escolhi para que vades e produzais muitos frutos e o vosso fruto permaneça" (Jo 15,16). A palavra "escolhido" significa: separado, selecionado, eleito... Deus nos escolheu e elegeu. Precisamos, porém, responder a seu chamado a cada dia. Temos muitos sonhos, planos, projetos... mas a nossa felicidade não consiste na realização dos nossos sonhos e sim na realização do plano de Deus. Qual é o sonho de Deus para você? Numa linguagem clara e objetiva, a Canção Nova apresenta neste livro a riqueza dos vários estados de vida dentro da IGREJA.
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Livraria Canção Nova em São Paulo:
Rua São Bento, 43 - Centro
domingo, 1 de agosto de 2010
Oração pelas Vocações
Senhor da Messe, Pastor do Rebanho,
Faz ressoar em nossos ouvidos
Teu forte e suave convite:
"Vem e segue-me!"
Derrama sobre nós o Teu Espírito,
Que Ele nos dê sabedoria
Para ver o caminho,
E generosidade para seguir Tua voz!
Senhor, que a messe não se perca
Por falta de operários!
Desperta nossas comunidades para a Missão!
Ensina nossa vida a ser serviço!
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino
Na vida consagrada e religiosa!
Senhor, que o Rebanho não pereça
Por falta de Pastores!
Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
Padres, diáconos e ministros!
Dá perseverança a nossos seminaristas!
Desperta o coração de nossos jovens
Para o ministério pastoral em Tua Igreja!
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
Chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
Ajuda-nos a responder: "SIM".
Amém!
Domingos Vocacionais
Em agosto celebramos as Vocações dos cristãos, inspirados pelo Espírito Santo, para a construção do Reino de Deus já na terra e, também, no céu. Em cada domingo nos voltamos para uma vocação em especial, para que possamos entendê-las melhor e, quem sabe descobri-las em nós mesmos. É um mês de profunda meditação, reflexão e animação dentro da Igreja.
Entremos nessa! Você irá sentir o Amor de Deus pulsar em seu coração e em toda a comunidade!! ;) =D
1º Domingo: celebra-se as vocações sacerdotais. É nesse dia que comemoramos o Dia do Padre, também por ocasião do dia de São João Maria Vianey, padroeiro dos padres, no dia 04 de agosto. Também celebramos os ministros ordenados da Igreja.
2º Domingo: é a celebração do chamado à vida em Família, a Igreja doméstica; o chamado à Vocação matrimonial. A família é o celeiro da vida e o centro das vocações. Comemoramos neste dia o Dia dos Pais.
3º Domingo: celebramos a Vocação à vida consagrada, a vida religiosa. Lembramos e observamos pessoas que assumem os ideais cristãos de vida: pobreza, castidade e humildade, pessoas casadas ou solteiras que vivem em comunidades de aliança, homens e mulheres que consagram-se em comunidades, congregações, monastérios, abadias. Contemplamos a missão da vida consagrada: missão evangelizadora pela sua própria existencia.
Neste dia comemoramos a Assunção de Maria aos Céus, vocacionada e consagrada desde a Anunciação do Anjo Gabriel.
4º Domingo: celebra-se as vocações dos leigos e leigas. São as vocações para os ministérios e serviços na comunidade e na Sociedade. É a manifestação da vocação de todo cristão batizado: ser a Luz de Cristo no mundo. Também comemora-se neste dia o "Dia do Catequista", educadores e formadores de fé e do amor, juntamente com as famílias(quando não houver 5º domingo).
5º Domingo(se houver): Celebramos o "Dia do Catequista".
"Ardia nosso coração quando Ele nos falava pelo Caminho" Lc 24, 32.
Desperta Senhor os seus Carismas em nós! Vinde Espírito Santo!
Agosto: mês vocacional
O que é Vocação?
“Vocação é um chamado de Deus para um caminho religioso/espiritual, que é atribuído para desempenhar funções em nossa missão para a construção do seu Reino".
Vocação é um dom que recebemos de Deus para bem realizarmos nosso papel na evangelização de seus filhos, a cada um é dado um dom.
São Paulo, em sua carta aos Coríntios, cita alguns dos carismas que são provenientes dos Dons: “A cada um é dada à manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito; a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Mas um e o mesmo Espírito distribui todos estes dons, repartindo a cada um como lhe apraz.” (I Cor 12,7-11).
Todos nós nascemos com uma vocação, Deus nos dá a vocação de acordo com a nossa necessidade. Você deve estar se perguntando: “Sim, ele falou, falou, mas não disse qual é a minha vocação?”. Nossa vocação é revelada através do Espírito Santo. “Sim, certo, mas como o Espírito Santo irá revelar a minha vocação?”.
É bem simples: sendo cristão, através da oração, do jejum, do anúncio do Evangelho, da Sagrada Eucaristia e, principalmente, através do Sacramento do Crisma . E através do Espírito Santo, somos capacitados para com nossa vocação seguir nossa missão, como construtores do reino de Deus.
“O Batismo, a Crisma e a Eucaristia são os Sacramentos da iniciação cristã, por isso, são a base da vocação comum de todos os discípulos de cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria” (CIC 1533).
Tipos de vocação de acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC):
Vocação da Humanidade: consiste em manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai. Esta vocação implica uma dimensão pessoal, pois um é chamado a entrar na bem-aventurança divina, mas concerne também ao conjunto da comunidade humana.
Vocação dos Leigos: é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus.
Vocação para a Castidade: castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A virtude da Castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação. Acima de tudo, é a castidade do Corpo, da mente e do Espírito, a Trindade em nós.
Vocação para o Amor: Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi criado á imagem e semelhança de Deus, que é Amor. Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor absoluto e infalível de Deus pelo homem.
Vocação para o Apostolado: toda a Igreja é apostólica na medida em que, por meio dos sucessores de S. Pedro e dos apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com sua origem. Toda a Igreja é apostólica na medida em que é ‘enviada’ ao mundo inteiro; todos os membros da Igreja, ainda que de formas diversas, participam deste envio. “A vocação do cristão é também por natureza vocação ao apostolado”. Denomina-se “apostolado” “toda a atividade do Corpo Místico” que tende a “estender o reino de Cristo a toda a terra”.
Vocação ao Casamento: a intima comunhão de vida e de amor conjugal que o Criador fundou e dotou com suas leis é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, pelo consentimento pessoal irrevogável. A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme sairão da mão do Criador. “A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar”. “Esse amor é bom, muito bom, aos olhos do Criador, que é amor” (I Jo 4,8.16). E esse amor abençoado por Deus é destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum de preservação da criação: “Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. (Gn 1,28).
Vocação Sacerdotal: os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, “pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja”. Por sua vez, “os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial”. A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico.
E não podemos falar de vocação sem falar da vocação de Maria. Para ser a Mãe do Salvador, Maria “foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça”. Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob moção da graça de Deus. E se tornou o modelo de vocação perfeita, através da unção do Espírito Santo.
Fonte: http://www.anjosdejesus.com/start/index.php?option=com_content&task=view&id=1546&Itemid=36
“Vocação é um chamado de Deus para um caminho religioso/espiritual, que é atribuído para desempenhar funções em nossa missão para a construção do seu Reino".
Vocação é um dom que recebemos de Deus para bem realizarmos nosso papel na evangelização de seus filhos, a cada um é dado um dom.
São Paulo, em sua carta aos Coríntios, cita alguns dos carismas que são provenientes dos Dons: “A cada um é dada à manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito; a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Mas um e o mesmo Espírito distribui todos estes dons, repartindo a cada um como lhe apraz.” (I Cor 12,7-11).
Todos nós nascemos com uma vocação, Deus nos dá a vocação de acordo com a nossa necessidade. Você deve estar se perguntando: “Sim, ele falou, falou, mas não disse qual é a minha vocação?”. Nossa vocação é revelada através do Espírito Santo. “Sim, certo, mas como o Espírito Santo irá revelar a minha vocação?”.
É bem simples: sendo cristão, através da oração, do jejum, do anúncio do Evangelho, da Sagrada Eucaristia e, principalmente, através do Sacramento do Crisma . E através do Espírito Santo, somos capacitados para com nossa vocação seguir nossa missão, como construtores do reino de Deus.
“O Batismo, a Crisma e a Eucaristia são os Sacramentos da iniciação cristã, por isso, são a base da vocação comum de todos os discípulos de cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria” (CIC 1533).
Tipos de vocação de acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC):
Vocação da Humanidade: consiste em manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai. Esta vocação implica uma dimensão pessoal, pois um é chamado a entrar na bem-aventurança divina, mas concerne também ao conjunto da comunidade humana.
Vocação dos Leigos: é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus.
Vocação para a Castidade: castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A virtude da Castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação. Acima de tudo, é a castidade do Corpo, da mente e do Espírito, a Trindade em nós.
Vocação para o Amor: Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi criado á imagem e semelhança de Deus, que é Amor. Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor absoluto e infalível de Deus pelo homem.
Vocação para o Apostolado: toda a Igreja é apostólica na medida em que, por meio dos sucessores de S. Pedro e dos apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com sua origem. Toda a Igreja é apostólica na medida em que é ‘enviada’ ao mundo inteiro; todos os membros da Igreja, ainda que de formas diversas, participam deste envio. “A vocação do cristão é também por natureza vocação ao apostolado”. Denomina-se “apostolado” “toda a atividade do Corpo Místico” que tende a “estender o reino de Cristo a toda a terra”.
Vocação ao Casamento: a intima comunhão de vida e de amor conjugal que o Criador fundou e dotou com suas leis é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, pelo consentimento pessoal irrevogável. A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme sairão da mão do Criador. “A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar”. “Esse amor é bom, muito bom, aos olhos do Criador, que é amor” (I Jo 4,8.16). E esse amor abençoado por Deus é destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum de preservação da criação: “Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. (Gn 1,28).
Vocação Sacerdotal: os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, “pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja”. Por sua vez, “os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial”. A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico.
E não podemos falar de vocação sem falar da vocação de Maria. Para ser a Mãe do Salvador, Maria “foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça”. Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob moção da graça de Deus. E se tornou o modelo de vocação perfeita, através da unção do Espírito Santo.
Fonte: http://www.anjosdejesus.com/start/index.php?option=com_content&task=view&id=1546&Itemid=36
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