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sábado, 7 de agosto de 2010

O Matrimônio também é vocação!

Nossas celebrações litúrgicas sempre guardam um momento de homenagem aos sacerdotes, religiosos e catequistas.
Porém, um importante acontecimento também mobiliza a Igreja nesse período, que é a Semana da Família. Muitas vezes esquecemos que o matrimônio também é um chamado, uma vocação.

Como a vida religiosa e sacerdotal, viver em estado matrimonial significa também viver em uma constante busca da vontade de Deus. A experiência matrimonial exige uma sincera abertura para Deus, pois o compromisso feito pelos esposos não é apenas uma declaração bonita que se faz durante uma cerimônia de núpcias. As promessas de se amarem e se respeitarem por todos os dias de suas vidas, ou de estarem presentes em todos os momentos, sejam de alegria ou de tristeza, não podem ser entendidas sem a experiência constante, e conjunta, de Deus.

Assim como um religioso abnega-se de sua vontade para fazer a vontade de Deus, e aí encontra sua felicidade, a vontade de Deus para o casal importa que marido e mulher busquem a felicidade um do outro. Isso não quer dizer submissão de vontade e muito menos anulação de personalidade, mas sim, um ajudar o outro a conseguir atingir sua plenitude como pessoa. É muito gratificante perceber a Graça de Deus quando colocamos em prática o diálogo, quando verificamos que amadurecemos, simplesmente pela presença da esposa ou do esposo em nossas vidas.

Viver o Sacramento do Matrimônio é optar pela construção de um projeto único, o caminhar em uma mesma estrada. Ser uma só carne é experimentar uma imagem semelhante ao próprio Sacramento da Eucaristia, em que, por um ato de amor incondicional, podemos ser um só com o Nosso Senhor.
Neste mês vocacional, oremos pelos casais já constituídos, para que o Espírito Santo os fortaleça a cada dia, para renovar e viver a trajetória dessa caminhada. E peçamos também pelos jovens, rapazes e moças, que possam optar pela vocação do matrimônio não como um inevitável acontecimento da vida, nem como uma opção que “sobra” quando não se segue a vida religiosa, mas sim, como opção de amor e santidade, vontade do próprio Deus.

Escrito por Celso Augusto

Fonte:http://www.taufrancisco.com.br/internas.php?id=182

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